O livro convida a pensar sobre processos de educação musical em movimento, com referenciais que encorajam diferentes modos de compreender e interagir criativamente com uma diversidade de expressões culturais, mobilizando múltiplas criatividades no planejamento em música.

Vozes Mbya-Guarani na educação musical escolar é dirigido a educadores(as) musicais, pesquisadores(as), professores(as) que atuam na educação básica e demais interessados(as) pelo tema, tendo em vista o objetivo de fortalecer o trabalho com culturas indígenas em escolas não indígenas. O livro apresenta componentes da cultura indígena Mbya-Guarani e foi desenvolvido em diálogo com
a comunidade da Escola Indígena Itaty e do grupo de canto e dança Tape Mirim, da Terra Indígena Morro dos Cavalos (Palhoça, SC).
O material apresenta fundamentação teórico-metodológica e cinco projetos criativo-musicais voltados aos anos iniciais do ensino fundamental. Cada projeto integra um ou mais elementos da cultura Mbya: o tekoa e a opy; os grafismos; as esculturas guarani de bichinhos de madeira; o mbaraka mirim; a escola indígena e palavras em guarani. Com esses eixos temáticos, os projetos introduzem perspectivas das culturas indígenas na educação musical, por meio de canções, histórias, narrativas, práticas musicais criativas, construção de instrumentos e artesanias.

O livro apresenta o relato das inúmeras aventuras migratórias vividas pela família da autora Maria Gravina Ogata no Brasil. Trata da saga dos imigrantes italianos e japoneses cujos caminhos se cruzaram na cidade de São Paulo, passando por várias gerações até a chegada dos seus netos, que são fruto da mistura de etnias, algo muito comum no Brasil. São retratados aspectos históricos referentes às diásporas migratórias do ­final do século XIX, de todo o século XX e do início deste século XXI.

A Coleção de livros “Oba-Obá!” foi germinada, num primeiro momento, nos encontros formativos do Núcleo de Educação e Estudos da Infância, da UFSCar, câmpus Sorocaba. Com inspiração no Baobá, árvore de origem africana, esta Coleção é um espaço para publicação de estudos, pesquisas e relatos de práticas com temáticas voltadas às crianças, infâncias e Educação Infantil, no intuito de conectar diferentes áreas de conhecimento nas lutas, defesas e re-existências em benefício das crianças e da Educação, em um movimento constante, democrático e plural.

O livro é resultante da escrita de diversas autoras, cursistas da especialização Educação Infantil, na perspectiva histórico-cultural, sob a coordenação do professor Simão de Miranda, pelo Instituto Saber.

Este livro é uma síntese teórico-poética sobre a autoria narrativa na formação inicial de professores, viagem de formação, que temos desenvolvido na Universidade Federal de Santa Catarina. É fruto das interlocuções com professores e estudantes, mas também escritores, leitores, contadores de histórias, cineastas. O exercício da troca de cartas aqui enunciado reafirma as palavras de bell hooks e seu pensamento embasado em Paulo Freire, no sentido da importância de uma docência que se implique com a tomada da palavra: o ato de “erguer a voz”, em razão de falar por mim mesmo e escrever por mim mesmo, em primeira pessoa, com minhas próprias palavras, mas também compartilhá-las. Nessa perspectiva, a Educação pode assumir a intencionalidade desse esforço humano de um olhar sobre o que acontece “entre-nós” na comunidade aberta de aprendizagem, fundamento da pedagogia engajada, que se caracteriza como sala de aula, seja ela presencial ou virtual.

Este livro é o resultado do método sensível, baseado na escuta qualitativa e na devolução da fala aos principais protagonistas dos processos migratórios: migrantes e refugiados. A autora traduz, de forma exemplar, a perspectiva da criança refugiada sobre o mundo e, em especial, sobre o seu processo de mudança de um país a outro. Além da subjetividade e da interculturalidade que caracterizam esse tema, Fernanda lida, de modo inovador, com o universo simbólico da criança refugiada, que é distante do modo de operar, pensar e se expressar do meio acadêmico. Esta obra é uma rica contribuição da Comunicação a outras áreas do conhecimento que se dedicam ao estudo da migração, com foco no pequeno migrante, ainda mais num momento de incertezas relacionadas ao contexto pós-pandemia de Covid-19 e seus efeitos nos deslocamentos transnacionais. (texto da orelha por Mohammed ElHajji – Professor Titular da UFRJ).

A ideia do livro surge em torno da busca de articular os estudos das transformações sociais, em suas dimensões cultural, territorial e política e refletir sobre as complementaridades e conflitos que marcam a relação entre sociedade e estado durante o período de março de 2020 a 30 de maio de 2021 quando vivemos momento histórico do primeiro ano da pandemia produzia pela COVID-19, sobretudo considerando o impacto nas juventudes.

Este livro nos apresenta, de modo delicado e firme, a uma maneira adulta de ser e de estar com as crianças. Delicado porque não autoritário nem prescritivo, mas firme nos seus propósitos de estabelecer uma escu-ta generosa para quem são as crianças, como vivem, o que pensam e sen-tem – seus desejos, seus sonhos, seus medos... suas percepções de mundo.

Um guia essencial para enxergar o outro com novos olhos, e um manual conciso, visionário e único para compreender o cenário político e social deste momento delicado em que mal-entendidos e ideias retrógradas parecem prosperar.
Eco explica as diferenças entre os fenômenos de “migração” e “imigração”, apontando suas características e consequências, além de explicitar as nuances entre fundamentalismo, integrismo, racismo e intolerância, tratando de seus perigos no mundo contemporâneo. O autor sustenta que “a compreensão mútua entre culturas diversas não significa avaliar a que o outro deve renunciar para se tornar igual, mas compreender mutuamente o que nos separa e aceitar essa diversidade”. E apresenta argumentos para demonstrar que “eliminar o racismo não significa demonstrar e se convencer de que os outros não são diferentes de nós, mas compreendê-los e aceitá-los em sua diversidade”.

O conjunto de textos reunidos neste livro têm em comum a insistência em se fazer/fruir Arte por meio de práticas de formação de artistas pesquisadores que atuam nos contextos amazônicos. O plural fez mostra necessário uma vez que a própria Região Amazônica apresenta múltiplas realidades entre os Estados que a compõem, variadas condições entre capitais e municípios do interior, sendo o acesso a tais localidades e as políticas públicas tão diversificadas quanto a própria Região.

Esta obra preenche uma lacuna no mercado livreiro, a articulação da docência na Educação Infantil à Teoria Histórico-Cultural, nas dimensões teóricas, metodológicas e epistemológicas. Este ineditismo é fator importante que qualifica a obra, ora ofertada aos profissionais na Educação Infantil, assim como aos e às estudantes de graduação em Pedagogia e Psicologia, de pós-graducações tanto de lato, como de stricto senso, nos campos da Educação, da Psicologia e da Psicopedagogia. Este livro contempla uma formação ampla e consistente para uma Educação Infantil em espaços de educação não doméstica, que considere as crianças, suas aprendizagens e desenvolvimento nas suas dimensões mais plurais.