top of page
Acervo colaborativo de atividades de acolhimento
Filtrar por público-alvo
Filtrar por categoria

Outro

Dinâmica musical

Creche e educação infantil (0 a 5 anos), Ensino Fundamental 1 (6 a 11 anos de idade), Crianças e jovens de idades variadas, Público em geral

Descrição:

À medida que se canta a música En la selva encontré, acrescenta-se gestos sugeridos pela letra da música

Materiais:

Espaço amplo

Referências:

Ana Maria Osmala
anamosmala@gmail.com
Instituto de Desenvolvimento Humano Umanizzare / DF

Conto / História

Festa no céu

Creche e educação infantil (0 a 5 anos), Ensino Fundamental 1 (6 a 11 anos de idade)

Descrição:

Com as crianças em roda, se inicia a contação da história popular "Festa no Céu"(vesão em que a tartaruga chega na festa antes dos convidados e come toda a comida, deixando os convidados sem nada). É possível usar o livro ou cartões com imagens, que não necessitam de palavras(incluindo a todos, independente da língua).
Ao final, pede-se para as crianças darem as suas opiniões sobre o comportamento da Tartaruga(Em geral, costumam apontá-la como "egoísta" e palavras similares, mostrando que entendem que ela fez algo negativo). Depois pede-se que digam como deveria ter sido o comportamento dela.
Como moral da história, sem que se use essas palavras, deve-se explicar que ela realmente foi egoísta e que não pensou nos demais convidados e como devemos pensar no outro sempre. Assim incentivando-os a pensar no outro, no coletivo.
Pode-se falar especificamente sobre receber os colegas migrantes, não pensando apenas em si mesmo e etc. Ou pode-se deixar que compartilhem as opiniões, apenas sugerindo situações.

Materiais:

Livro "Festa no Céu" ou slides com imagens sem palavras.

Referências:

A atividade é de autoria minha, baseada no conto popular Festa no Céu.

Ligya Moraes dos Santos da Silva
ligya.moraes@gmail.com
Rio de Janeiro / DF

Dinâmica

Uma escola imaginada

Ensino Fundamental 1 (6 a 11 anos de idade)

Descrição:

Inspiração: baseada na minha experiência do que eu chamei "escola imaginada", na altura em que famílias Tikmu'um (Maxakali) do Estado de Minas Gerais me ensinaram que outras escolas resistentes são possíveis

Os objetivos da atividade foram os seguintes:
1) Utilizar a fantasia e a imaginação para criar um projeto coletivo com conteúdos partilhados e produzidos pelas próprias crianças
2) Praticar a capacidade de fala e escuta no coletivo
3) Trabalhar em grupo para criar e treinar as relações interpessoais
4) Utilizar a arte como forma de expressão
5) Viver os conflitos, saber reconhecê-los e enfrentá-los

Dinâmica:
1ª Sessão: foi realizada uma chuva de ideias, através da qual, em círculo e ao ar livre, as crianças tomaram a palavra para soltarem as suas imaginações sobre escolas imaginadas, desejadas ou futuras (foi tudo anotada numa grande cartolina);
2ª Sessão e 3ª sessão: foram dedicadas ao projeto criativo. Em sala de aula (mas seria muito bonito poder fazer ao ar livre, encontrando materiais diversos e dispersos), as crianças se dividiram em grupos e foram desafiadas a começarem a criar um objeto artístico livre baseado nas escolas imaginadas, narradas por elas no dia anterior;
4ª Sessão: os grupos de trabalho foram convidados para apresentarem, ao ar livre, a galeria de escolas imaginadas e ilustradas em papéis de cenário.

Atenção ao processo: para além de ter sido realizado um trabalho baseado em métodos criativos e colaborativos de cocriação, próprios das pedagogias críticas, em todas as sessões, foi dedicado tempo e cuidado ao processo de mediação social, subtil e respeitoso das diversidades e complexidades de cada criança da turma

Materiais:

Material vário, consoantes as vontades e imaginações das crianças, mas que seja material reciclado e reaproveitado

Referências:

Esta atividade foi pensada e dinamizada por mim, na qualidade de mediadora social numa escola pública de ensino fundamental na Área Metropolitana de Lisboa.

Micol Brazzabeni
brazzabeni.mic@gmail.com
Portugal

Dinâmica

Trem das Culturas

Creche e educação infantil (0 a 5 anos)

Descrição:

: "O Trem das Culturas" é uma brincadeira onde as crianças embarcam em um "trem" imaginário que viaja por diferentes lugares do mundo. Em cada "parada", elas conhecem um objeto ou tradição local, e no final, criam um "souvenir" para levar de volta para casa. A brincadeira explora a migração e as culturas de forma lúdica, promovendo empatia e celebração da diversidade cultural.
Como Funciona:
Preparação para a Viagem: O educador explica que o "trem das culturas" vai passar por vários lugares do mundo. Cada parada representa uma cultura diferente, e o objetivo é conhecer algo especial de cada uma, levando uma lembrança no final.
Viagem e Paradas Culturais: As crianças "embarcam" no trem (podem se sentar nas fitas ou nos bancos). A cada “parada”, o educador apresenta um objeto ou tradição e explica um pouco de onde ele vem e por que é especial. Por exemplo: Parada no Japão: Mostre uma flor de origami e explique que as pessoas no Japão gostam de fazer origami para criar coisas bonitas. Parada na África: Apresente um tambor pequeno, explicando que é usado em festas e celebrações. Parada no México: Mostre uma pequena bandeirinha colorida e fale sobre as festas vibrantes e as cores mexicanas.
O ideal é separar objetos que simbolize a cultura representada, mais pode adaptar com cartões com imagens ilustrativas.
A cada parada, as crianças podem imitar algum gesto ou som típico (por exemplo, batucar com as mãos ao ver o tambor).
Escolhendo um Souvenir: Após visitar algumas "paradas", as crianças recebem folhas de papel e materiais de desenho. Elas podem desenhar um "souvenir" da viagem, representando a cultura que mais gostaram (por exemplo, um tambor, uma flor de origami, uma bandeirinha colorida).
Compartilhamento: No final, cada criança compartilha seu "souvenir" desenhado com o grupo, falando (ou apontando) o que mais gostou na viagem e explicando por que escolheu aquela lembrança.

Materiais:

Fitas coloridas ou bancos dispostos em linha para formar o "trem". Uma "mala" ou caixa para guardar objetos representativos das paradas culturais. Objetos ou imagens representando elementos culturais de diferentes países (exemplos: bonecos com roupas típicas, instrumentos musicais, pequenos utensílios). Folhas de papel, giz de cera, lápis de cor para as crianças desenharem seus "souvenirs".

Referências:

O objetivo da proposta é estimular a compreensão da experiência de mudança, valorização da diversidade cultural, desenvolvimento da empatia e expressão criativa. As crianças simbolizam a experiência de "viajar" para diferentes culturas e coletar lembranças. Através dos objetos e tradições, as crianças conhecem aspectos culturais de diversos lugares.

Ana Paula Alves Luz
apalves.luz@sme.prefeitura.sp.gov.br
EMEI Parque Savoy City / SP

Conto / História

Leitura do livro "Meu crespo é de rainha" - Bell Hooks

Creche e educação infantil (0 a 5 anos)

Descrição:

A intencionalidade dessa proposta centra-se na conversa e diálogo a respeito da diversidade, principalmente a respeito dos povos africanos que chegam no Brasil e negros que compõem a nossa população.
O livro "Meu crespo é de Rainha" de Bell Hooks aborda os diferentes tipos de cabelo, sua beleza, sua diversidade e visa combater ações de racismo, preconceito e discriminação. A valorização das culturas africanas e o reconhecimento da diversidade como singular e pertencente ao ser humano.

Materiais:

Livro: "Meu crespo é de rainha" - Bell Hooks.
Materiais para compor um espaço aconchegante para o momento da leitura:
- Tapete, almofadas.

Referências:

Monique Araujo Soares
moniquesoares.9344063@edu.sme.prefeitura.sp.gov.br
EMEI Parque Savoy City / SP

Outro

Roda de Conversa: Boas Vindas

Público em geral

Descrição:

Preparar o ambiente posicionando as cadeiras em forma de circulo, colar embaixo de cada cadeira uma palavra de incentivo e acolhimento, boas vindas, carinho, respeito etc.
Pedir para cada pessoa se apresente, informando sua nacionalidade, apos esse momento, pedir para que cada pessoa tire o papel debaixo da sua cadeira e fale sobre a palavra

Materiais:

Local amplo que possa arrumar as cadeiras, intérprete(caso seja necessário) caneta papel

Referências:

Formulei na hora

Canção

Passe a bola

Crianças e jovens de idades variadas

Descrição:

Nessa atividade pedimos que façam uma roda e com o auxilio de uma bola, passamos um para o outro e na hora que o professor falar parou o aluno que ficou com a bola tem que cantar algo bem conhecido no seu lugar de origem no meio da roda. Assim todos podem aprender uns com os outros e também assim eles possam interagir uns com os outros.

Materiais:

Uma bola

Referências:

Dinâmica

Árvore das vidas

Ensino Fundamental 1 (6 a 11 anos de idade)

Descrição:

Passo 1 - Roda de conversa: Conhecer a vida dos alunos fazendo uma roda de conversa com foco nas famílias de cada um. O professor faz perguntas como: "de onde você e as pessoas da sua família vieram?"
Passo 2 - Desenho da árvore da vida: Solicitar a cada aluno que desenhe a árvore da sua família para aprofundar o assunto familiar de cada um, para assim descobrir e compartilhar mais elementos da sua origem (ex. país, região, cidade). Com base nessas informações, cada um irá pesquisar em casa com as suas famílias mais aspectos culturais, tradições familiares, músicas que costumam ouvir, em qual língua é cantada esta música e ou alguma curiosidade etc, para então depois compartilhar com a turma.
Passo 3 - Nos conhecendo: A criança pode escolher qual linguagem vai querer usar na apresentação, podendo assim variar conforme a escolha de cada um. Exemplo: uma música, um desenho, uma objeto etc.
Passo 4 - Exposição: Criar uma exposição na sala ou na escola com os desenhos da árvore da vida ou outros elementos culturais trazidos, para que outras crianças/professores/auxiliares possam ver e aprender mais sobre cada aluno presente na escola e assim aprofundar a importância de respeitar cada um, cada etnia e as diferenças culturais.

Materiais:

folhas, canetas coloridas, lápis, cartolina e tintas.

Referências:

Victória Barbieri
barbierivictoria10@gmail.com
Lisboa

Dinâmica

"Meu Mapa Afetivo": onde o Passado, Presente e Futuro se encontram

Crianças e jovens de idades variadas, Público em geral

Descrição:

1. Começar com uma breve leitura do livro “A Menina que Abraça o Vento: A História de Uma Refugiada Congolesa”, falando sobre o conceito de "lar" e deslocamento. A leitura ajudará a inspirar e conectar as crianças/jovens ao tema do Mapa Afetivo.
2. Após isso, conversar com as crianças/jovens sobre os lugares que trazem boas memórias, tanto do país de origem quanto do local onde estão agora. Fazer perguntas como: "Qual é o lugar mais especial para você em sua nova escola?" ou "Tem algum lugar que lembra a casa antiga?";
3. Em uma folha A4 ou de cartolina, cada aluno deverá desenhar seu próprio Mapa Afetivo. Exemplos: Desenhos dos lugares especiais (sua casa antiga, um parque novo, a escola ou a casa de amigos). É importante que tenha algo que represente o passado, o presente e, se possível, o futuro. Pode também ter palavras ou frases pequenas sobre o que sentem em relação a esses espaços. Incentivar que a criança escreva em sua língua nativa, mas também tente algumas em português; nesse momento, o professor deverá prestar auxílio.
4. Depois de completarem os Mapas, cada aluno será incentivado a compartilhar seu trabalho com os colegas, explicando o que cada lugar, frase ou símbolo representa para ela.

Materiais:

- Cartolinas ou folhas grandes de papel;
- Lápis de cor, canetinhas, giz de cera;
- Cola e tesoura;
- Revistas;
- Cópia do texto (livro “A Menina que Abraça o Vento: A História de Uma Refugiada Congolesa”).

Referências:

PARAGUASSU, Fernanda. A menina que abraça o vento: a história de uma refugiada congolesa. Editora Voo, 2019.

Ana Claudia Vietes Pedrosa
anaclaudiavietes@gmail.com
Universidade de Brasília / DF

Conto / História

Ubuntu: O que é meu é de todos

Ensino Fundamental 1 (6 a 11 anos de idade)

Descrição:

Para acolher os novos alunos vindos de África, optou-se em encenar o conto Ubuntu. Primeiramente reunir as crianças numa roda bem divertida para apresentar os novos colegas de classe. Organizar um teatro para que todos os alunos possam participar da encenação, o objetivo é falar sobre a cultura africana de forma lúdica, divertida e dinâmica.

Materiais:

Local: sala de aula. Figurinos: Um aluno para encenar o viajante, e o restante dos alunos para encenar as crianças africanas. Objetos: uma vassoura para representar uma grande árvore, uma cesta com papeis coloridos para representar os doces, fitas coloridas para compor a cesta; papel craft para fazer o chapéu e o óculos do viajante.

Referências:

Andréa Aparecida de Moraes Cândido de Carvalho
andreabudag@yahoo.com.br
Florianópolis / SC

Conto / História

Escribamos de sueños

Ensino Fundamental 1 (6 a 11 anos de idade), Ensino Fundamental 2 (11 a 15 anos de idade), Crianças e jovens de idades variadas

Descrição:

Los niños escriben sobre los sueños que tienen, una historia diaria mientras leemos diariamente sobre el tema por ejemplo un niño o niña dice que su sueño es ser doctora entonces empezamos a estudiar sobre los distintos términos desde dibujos que ilustren el concepto y lo haremos de manera ludica con cuentos también que aborden esos temas para niños dependiendo su rango de edad o de interes

Materiais:

Colores, imágenes para collage, marcadores, papeles de todo tipo posibles, borradores, tajalapiz, libros de temas asociados para niños y jovenes para usarlo como guia.

Referências:

Es algo que yo me inventé.

María Teresa Ramírez Tique
mate.ramirez22@gmail.com
UNILA / Foz do Iguaçu / PR

Jogo

ACOLHIMENTO

Creche e educação infantil (0 a 5 anos)

Descrição:

Todos sentado em cadeiras em roda e uma criança (Capitão) ao centro que diz a segurinte frase - Ondas , ondas a direita ( tds repetem direita e dão um passo para o lado informado )
- Ondas ,ondas a esquerda (tds repetem esquerda e dão um passo para o lado informado) e assim sucessivamente até que essa pessoa ( que está no centro ) dizer "Maremoto" , onde tds abraçam o colega ( Que está ao centro) e correm para algum a cadeira vazia na roda, inclusive o que está no centro. Quem ficar sem lugar será o "Capitão" e ficará ao centro ditando o lado que os outros vão seguir.

Materiais:

Cadeiras e um chapéu de capitão.

Referências:

Não há referência

Dinâmica

A Barreira do Som

Creche e educação infantil (0 a 5 anos), Ensino Fundamental 1 (6 a 11 anos de idade), Ensino Fundamental 2 (11 a 15 anos de idade), Ensino Médio (15 a 18 anos de idade), Crianças e jovens de idades variadas, Público em geral

Descrição:

Solicitar aos participantes (que podem ser crianças, adolescentes, jovens e adultos) que formem três grupos: A, B e C e se posicionem em fileiras. O Grupo A deverá transmitir uma mensagem ou palavra previamente elaborada ao Grupo C. Enquanto isso, o Grupo B terá a tarefa de dificultar, impedir que a mensagem seja compreendida, produzindo ruídos e distrações (o grupo B estará entre o Grupo A e C, formando uma espécie de barreira/muro). Os Grupos A e C deverão se esforçar para se comunicar e entender a mensagem, apesar dos obstáculos impostos pelo Grupo B. Ao final da atividade, promover uma discussão sobre os desafios enfrentados por imigrantes (crianças, adolescentes, jovens e adultos) que não falam o idioma local e a dificuldade para se comunicar no ambiente escolar. As perguntas e reflexões devem adaptadas de acordo com a faixa etária dos participantes.

Materiais:

Mensagens ou palavras elaboradas, de preferência escritas em um papel.

Referências:

Essa foi uma atividade realizada na época da faculdade de Educação Física (entre os anos de 2004-2008). Foi adaptada ao contexto das migrações.

Jardielly Alencar Vasconcelos Martins
diellyalencar30@gmail.com
UFRR / UFES / RR

Manualidade

Enxergar as diversidades

Creche e educação infantil (0 a 5 anos), Ensino Fundamental 1 (6 a 11 anos de idade), Ensino Fundamental 2 (11 a 15 anos de idade)

Descrição:

A língua muitas vezes é uma grande barreira no processo de adaptação de crianças migrantes ao novo contexto de um outro país, podendo ser muitas vezes um grande desafio, por isso é importante pensar em atividades que estimulem a integração e acolhimento dessas crianças. Diante disso, o uso de linguagens artísticas e lúdicas podem proporcionar uma grande contribuição neste processo, uma vez que transcende a barreira linguística. Dessa forma, deixo uma proposta de intervenção artística no contexto de crianças migrantes em escolas brasileiras. Para iniciar a atividade o professor deve orientar as crianças a realizar uma representação de si mesmos diante de suas coisas favoritas no mundo, pessoas, lugares, comidas, filmes, animais e outros, explorando diversos materiais para essa elaboração. Nesta etapa, o objetivo é que as crianças expressem suas identidades de formas diversas para em seguida organizar em forma de mural os trabalhos realizados, evidenciando a individualidade de cada um presente e as diferentes formas de ver e se relacionar com o mundo. Por fim, é interessante que o professor converse com os alunos sobre os elementos colocados no quadro e o que eles simbolizam na vida das crianças, criando um espaço aberto e acolhedor para compartilhar, aprender e se conectar com as histórias por traz das artes colocadas no mural.

Materiais:

Folhas de papel, lápis de cor, lousa, fita adesiva.

Referências:

Giovanna Abrantes da Silva
g.abrantes@aluno.ifsp.edu.br
Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia / SP

Dinâmica

Círculo da Identidade

Crianças e jovens de idades variadas, Público em geral

Descrição:

Uma atividade eficaz de acolhimento para crianças e jovens imigrantes é chamada de "Círculo da Identidade". Esta iniciativa promove a integração e o entendimento entre os participantes, permitindo que as crianças e jovens compartilhem suas experiências e identidades de maneira lúdica e acolhedora. Círculo da Identidade
Objetivo: O objetivo do Círculo da Identidade é criar um espaço seguro onde crianças e jovens imigrantes possam expressar suas histórias, promover empatia entre os participantes e fortalecer a coesão grupal.

Descrição da Atividade:
Preparação do Espaço: Organize o ambiente em forma de círculo, incentivando todos os participantes a se sentarem juntos. Isso cria uma sensação de unidade e igualdade.
Introdução: Explique a proposta da atividade: promover um espaço de acolhimento onde todos possam compartilhar algo sobre si mesmos. Reforce que não há respostas certas ou erradas e que o respeito é fundamental.
Compartilhando Identidade: Cada participante receberá um cartão ou folha de papel para desenhar ou escrever elementos que façam parte de sua identidade, como:
País de origem
Hobbies e interesses
Uma lembrança especial
Palavras ou frases que descrevam como se sentem
Apresentação: Comece passando o objeto simbólico (por exemplo, a bola). A pessoa que estiver com a bola pode compartilhar o que desenhou ou escreveu. Após compartilhar, passa a bola para outra pessoa. Assim, todos têm a oportunidade de falar, mas somente quem está com o objeto pode se expressar no momento.
Reflexão em Grupo: Após todos terem compartilhado, promova uma discussão sobre o que aprenderam sobre os outros e como se sentiram ao falar sobre suas próprias histórias. Isso pode ser guiado por perguntas como:
O que vocês acharam surpreendente nas histórias dos colegas?
Como essa atividade ajudou a entender melhor a jornada de cada um?
O interessante da discussão após a atividade é a questão da identidade em um mundo globalizado. Como as experiências de imigração influenciam a identidade das crianças e jovens? Eles se sentem mais conectados aos seus países de origem ou à nova cultura que estão vivenciando? Essa reflexão pode gerar um debate saudável sobre pertencimento e aceitação.

Materiais:

Materiais Necessários:
Um espaço amplo onde todos possam se sentar em círculo (pode ser na sala de aula, em um parque ou na sala de atividades).
Cartões ou folhas de papel em branco e canetas coloridas.
Um objeto simbólico (como uma bola ou um pequeno boneco), que será passado de pessoa para pessoa durante a apresentação

Referências:

Dinâmica

Histórias Compartilhadas

Ensino Fundamental 2 (11 a 15 anos de idade)

Descrição:

O objetivo é promover a conexão e empatia entre migrantes e membros da comunidade local.
Passos: Organizar os participantes em um círculo ou em pequenos grupos. Distribuir perguntas simples escritas em cartões (Ex.: Qual um desafio superado ao chegar aqui? Qual sua comida favorita?) Cada pessoa escolhe um cartão e compartilha sua resposta, mantendo-se no idioma em que se sente confortável (oferecer tradução se necessário). Após cada resposta, os ouvintes podem fazer uma pergunta breve para conhecer melhor a experiência do participante. No final, todos se reúnem para refletir sobre as histórias e o que aprenderam sobre as experiências uns dos outros.

Materiais:

Cartolina para confecção de cartões.

Referências:

Pesquisas no google.

Jogo

Mão de flor

Crianças e jovens de idades variadas

Descrição:

Os alunos sentam-se, fecham os olhos, cerram os punhos e colocam-nos à frente dos joelhos.
Quando o professor disser "Agora!", os alunos, lentamente, abrem as mãos como se fossem uma flor a desabrochar, e devem demorar exatamente um minuto.
Decorrido 1 minuto, o professor informa que o tempo acabou.
Trocam-se impressões sobre a atividade e sobre formas de aperfeiçoar o movimento em grupo.
Tentam novamente.

Notas: Apenas alguns farão a gestão adequada do tempo. Uns terão aberto as mãos demasiado rápido e outros muito lentamente.

Materiais:

Espaço amplo/confortável para fazer uma roda sentada.

Referências:

O Projeto-piloto “A Plataforma Criativa na Educação para a Cidadania” resulta de uma parceria entre a Direção-Geral da Educação e o Centro de Competências Entre Mar e Serra, em Leiria. O projeto prevê a utilização, na área da educação para a cidadania, de metodologias e materiais da “Plataforma Criativa”, método desenvolvido por investigadores da Universidade de Aalborg, na Dinamarca. Trata-se de uma abordagem didática para o desenvolvimento do pensamento criativo, a resolução de problemas pela aprendizagem colaborativa e o desenvolvimento de outras competências transversais como a concentração ou a mobilização de conhecimentos. Para ler mais: https://cidadania.dge.mec.pt/bem-estar-animal/noticias-e-eventos/projeto-piloto-plataforma-criativa-na-educacao-para-cidadania

Ana Sarzedas
anasarzedas@edu.ulisboa.pt
Agrupamento de Escolas da Lourinhã / Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa / CELGA-ILTEC da Universidade de Coimbra / Portugal

Jogo

Energia de grupo e concentração

Crianças e jovens de idades variadas, Público em geral

Descrição:

O/a professor/a anuncia, primeiramente, a sequência de etapas da atividade (pode escrever no quadro ou usar projetor multimédia, para que todos/as possam ler/ver):
1. Levanta-te.
2.Procura alguém com a mesma cor de t-shirt / blusa.
3. Conta o teu dia desde este momento até ao momento em que acordaste. Marca a sequência de acontecimentos com a expressão “e antes disso...”
(Em alternativa podem fazê-lo ao contrário).
4.Começa o que tiver as calças/calções/saias mais escuras.
5. O outro elemento do par faz também a sua narração.
Quando todos os pares terminarem (ou quando o docente assim o entender), dá-se por terminada a atividade.
Será interessante ouvir os comentários dos participantes sobre a atividade: o que sentiram, as dificuldades, se cumpriram a tarefa como foi pedida, se conseguiram ouvir o que o seu par contou, entre outros aspetos.

Materiais:

Quadro preto/branco + giz/canetas
Projetor Multimédia + computador

Referências:

"O Projeto-piloto “A Plataforma Criativa na Educação para a Cidadania” resulta de uma parceria entre a Direção-Geral da Educação e o Centro de Competências Entre Mar e Serra, em Leiria. O projeto prevê a utilização, na área da educação para a cidadania, de metodologias e materiais da “Plataforma Criativa”, método desenvolvido por investigadores da Universidade de Aalborg, na Dinamarca. Trata-se de uma abordagem didática para o desenvolvimento do pensamento criativo, a resolução de problemas pela aprendizagem colaborativa e o desenvolvimento de outras competências transversais como a concentração ou a mobilização de conhecimentos." Ver mais em: https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/boletim/a_plataforma_criativa_na_educacao_para_a_cidadania.pdf

Ana Sarzedas
anasarzedas@edu.ulisboa.pt
Agrupamento de Escolas da Lourinhã / Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa / CELGA-ILTEC da Universidade de Coimbra / Portugal

Manualidade

EXPERIÊNCIA DE ARTE COM FORMAS: PAINEL COLETIVO EU ESTOU AQUI

Crianças e jovens de idades variadas

Descrição:

1 PÚBLICO
A atividade pode ser feita com crianças e adultos. O exemplo aqui destina-se ao ambiente escolar, no qual o painel (ou mais de um) permanecerá fixado em lugar visível.
2 OBJETIVO
Gerar sentimento de pertença a um ambiente por meio de uma experiência de arte criativa em comunidade
3 PALAVRAS ASSOCIADAS AO OBJETIVO:
PERTENCIMENTO, REGISTRO, MEMÓRIA DO SER. NOME, LUGAR, TEMPO, CONSTRUÇÃO. COLETIVO, COMUNIDADE, EXPERIÊNCIA, PRAZER.
4 FORMANDO UM PAINEL DE ARTE COLETIVA
A intenção é a de que todos os trabalhos, diferentes entre si, contenham o nome de seus autores e formem um único painel
- o painel será colocado na escola, ou na instituição em que se encontram as crianças, marcando sua presença, seus nomes e sua passagem como registro no ambiente, no país, no mundo.

Materiais:

- Uma figura geométrica ou outra forma que facilite a pintura
- telas de pequeno formato (20x20, 30x30) ou papel panamá
- tintas e pincéis
- recipientes para misturar tintas
- tecidos para limpeza dos pincéis
- instruções e recomendações quanto à execução; sugestões e exemplos
- os participantes escolhem a ordem das figuras (infinitas variações) e cores
- após secagem, as telas serão presas umas nas outras, por parafusos ou pregos; se a execução se der em papel encorpado, será necessário um suporte para colar as pinturas.

Referências:

Antônia de Paula Ribeiro
antoniapucgo@gmail.com
PUC Goiás / GO

Conto / História

As duas mulheres e o céu

Creche e educação infantil (0 a 5 anos)

Descrição:

Realizamos a contação de história, não apenas desse conto africano, mas de outros, de modo a valorizar a cultura dos povos africanos de maneira lúdica.

Materiais:

Utilizamos tecido para caracterização (lua, roupa e turbante), recipiente grande envolto em juta, cilindro de papelão, estrelas e lua de papel laminado.

Referências:

Origem africana.

Jogo

A galinha, a raposa e os pintinhos

Creche e educação infantil (0 a 5 anos), Ensino Fundamental 1 (6 a 11 anos de idade)

Descrição:

O jogo tem 3 personagens (a galinha (uma criança), a raposa (uma criança) e os pintinhos (várias crianças) e tem por objetivo o encontro dos pintinhos com a galinha, mas a raposa está no caminho.
Organizar o espaço: a galinha ficará numa extremidade do espaço delimitado e os pintinhos no lado oposto. A raposa ficará no meio, entre a galinha e os pintinhos.
Para iniciar o jogo a galinha chama os pintinhos “Meus pintinhos venham cá”. Os pintinhos respondem: “Temos medo da raposa!”. A galinha argumenta: “A raposa está dormindo”. Os pintinhos contra-argumentam: “Ela pode acordar!” Galinha insiste: “Podem vir! Ela não vai acordar... E começa a oferecer vários alimentos aos pintinhos: feijão, pizza, morango, arroz, leite etc… Quando ela oferecer MILHO os pintinhos correm ao seu encontro”.
Neste momento, a raposa acorda e tenta pegar pintinhos. Os que forem pegos saem da brincadeira e aguardam uma rodada sem jogar, retornando em seguida.
*Sugestão: brincar com palavras nos diferentes idiomas quando a galinha oferecer os alimentos.

Materiais:

Um espaço amplo onde as crianças possam correr, deslocando-se de um lado ao outro durante o jogo. Pode ser: uma quadra, um pátio, um gramado.

Referências:

Ivone Garcia Marins
ivone.garcia.marins@gmail.com
SEEDF / Rede Infâncias Protagonistas / DF

Jogo

Lince das Frutas em português, alemão e inglês

Creche e educação infantil (0 a 5 anos), Ensino Fundamental 1 (6 a 11 anos de idade)

Descrição:

1) Recorte o tabuleiro e as fichas com as imagens das frutas ou os nomes impressos (em português, alemão ou inglês);
2) Unir as duas partes do tabuleiro;
3) Depositar as fichas em um saco ou virá-las para baixo em cima de uma superfície;
4) Sortear uma ficha e procurá-la no tabuleiro. Quem encontrar a imagem, detém a ficha;
5) Quem possuir a maior quantidade de fichas é o vencedor.

Materiais:

Folha impressa, tesoura.

Referências:

Autoria: Isabela Gomes Perrucci e Karina Pereira Link do drive: https://drive.google.com/file/d/1bD8d-chYprq6tJzYUpIAjPzZweODNLLr/view?usp=sharing

Isabela Gomes Perrucci
isabela.g.perrucci@gmail.com
ABEC e Stadtbibliothek Baden / Suíça

Jogo

Bambolê em roda

Crianças e jovens de idades variadas, Público em geral

Descrição:

Essa é uma brincadeira divertida, que não exige muita comunicação verbal, enquanto exercita coletividade, movimentação do corpo e coordenação motora. Um dia, um estudante me ensinou.
Todos os participantes se posicionam em roda, com a instrução de não soltar as mãos. Um deve iniciar com o bambolê em seu antebraço e passa-lo para a pessoa do lado, que deve passar para a pessoa do lado, assim sucessivamente... até retornar à pessoa que iniciou com ele em mãos.
Depois da primeira rodada, é possível experimentar uma outra rodada com vários bambolês, simultaneamente.

Materiais:

- bambolê (1 ou mais)
- Espaço para fazer uma roda com todos os participantes de mãos dadas

Referências:

Ana Luiza Ramos da Silva
analuizaramosds@gmail.com
UnB / Rede Infâncias Protagonistas / DF

Dinâmica

Supervisor de Projetos

Público em geral

Descrição:

Dinâmica para sensibilizar o público em geral sobre a proteção de crianças e adolescentes.

Mãos de Proteção

Objetivo: Sensibilizar o público para a importância de proteger os direitos de crianças e adolescentes, promovendo reflexões sobre atitudes que podem impactar positivamente suas vidas.

Duração: 20 a 30 minutos

Passo a Passo

1. Introdução (5 minutos):
Explicar ao grupo a importância da proteção de crianças e adolescentes, abordando brevemente alguns direitos fundamentais, como o direito à educação, saúde, proteção contra violência, e o direito de serem ouvidos e respeitados.


2. Distribuição das Folhas (2 minutos):
Entregar uma folha e uma caneta para cada participante. Pedir para que desenhem o contorno de uma das mãos na folha.


3. Reflexão e Escrito (10 minutos):
Em cada dedo do desenho da mão, pedir para os participantes escreverem uma ação que eles podem tomar, ou uma atitude que acreditam ser importante, para proteger e apoiar crianças e adolescentes (por exemplo, "denunciar abuso", "incentivar o diálogo", "promover atividades educativas").


4. Compartilhamento (5-10 minutos):
Convidar cada participante a compartilhar com o grupo uma das ações que escreveu em sua mão, promovendo uma breve discussão sobre cada contribuição.


5. Encerramento (5 minutos):
Concluir a dinâmica colando as "mãos de proteção" em uma parede ou quadro, formando um mural. Finalize destacando a importância da responsabilidade coletiva na proteção dos direitos de crianças e adolescentes, e incentivando todos a se comprometerem com as ações que listaram.

Obs.:

Reforçar o papel de cada um como protetor dos direitos das crianças e adolescentes em seu dia a dia.

Materiais:

Folhas de papel, canetas coloridas ou lápis de cor, fita adesiva.

Referências:

Atividade criada em grupo, para atuação nas comunidades ribeirinhas do estado do Amazonas.

Edney Corrêa de Souza
neysouzagh@gmail.com
Visão Mundial / AM

Manualidade

Primeira Infância e suas descobertas.

Creche e educação infantil (0 a 5 anos)

Descrição:

Ensinar as crianças no vínculo familiar, as primeiras brincadeiras de infância a conhecer as letras as cores .

Materiais:

Lápis de cor,papel A4,brinquedos educativos,jogo de montar.

Referências:

Região do Amazonas

Manualidade

Desenhos e colagens contando narrativas

Ensino Fundamental 1 (6 a 11 anos de idade), Ensino Fundamental 2 (11 a 15 anos de idade)

Descrição:

A atividade tem como objetivo criar um espaço de escuta sobre como a criança entende o processo de migração.
Inicia com a leitura do livro infantil "A viagem" de Fernanda Senna. Em seguida, as crianças são estimuladas a reproduzir em imagens ou colagens um pouco da sua história.
Abaixo algumas perguntas orientadoras:
Contar histórias por meio de imagens:
Quem eu sou?
De onde eu sou?
Como vim para o Brasil e por quê?
Qual(is) minha(s) língua(s) e cultura(s)?
Como imagino meu futuro?

No link abaixo deixo minha tese com o resultado dessa atividade.

Materiais:

Folhas brancas, revistas e jornais para recortar, lápis de cor, canetinhas coloridas, etc.

Referências:

Camila da Silva Lucena
camila.lucena@live.com
UFPE / PE

Outro

Oficina de Culinária Cultural

Público em geral

Descrição:

Objetivo: Promover a integração, o compartilhamento cultural e a valorização da diversidade através da culinária.
Passo a passo:
Divisão em grupos: Formar grupos mistos, com participantes de diferentes nacionalidades.
Escolha da receita: Cada grupo escolhe uma receita tradicional de seu país para preparar.
Preparo do prato: Sob a supervisão de um adulto, os participantes preparam seus pratos, seguindo as receitas e utilizando os ingredientes disponíveis.
Degustação: Após o preparo, todos degustam os pratos, aprendendo sobre os sabores e os ingredientes de cada cultura.
Compartilhamento cultural: Durante a degustação, os participantes podem compartilhar histórias e curiosidades sobre os pratos e suas culturas de origem.
Benefícios:
Integração: Promove a interação entre jovens de diferentes culturas, fortalecendo os laços de amizade.
Aprendizado: Permite que os participantes aprendam sobre novas culturas e culinárias, expandindo seus horizontes.
Autoestima: Estimula a autoestima dos participantes, ao valorizar suas culturas e tradições.
Trabalho em equipe: Desenvolve habilidades de trabalho em equipe e cooperação.
Temas: A oficina pode ter temas específicos, como culinária vegana, sem glúten ou com ingredientes locais.
Formato: A atividade pode ser realizada em um formato mais formal, como uma aula de culinária, ou de forma mais informal, como um piquenique.
Observações:
É importante garantir a segurança dos participantes, especialmente no manuseio de alimentos e utensílios de cozinha.
A atividade pode ser complementada com atividades artísticas, como a criação de um livro de receitas com as receitas preparadas pelos participantes.

Materiais:

Ingredientes típicos dos países de origem dos participantes
Panelas, utensílios e tábua de cortar
Receitas impressas ou em tablets
Avental para cada participante

Referências:

Gabrielly Ferreira de Jesus
gabriellyferreiradejesus45@gmail.com
PUC-GO/ GO

Jogo

Blablação/Grammelot

Público em geral

Descrição:

“Blablação” ou “Grammelot” é um jogo/brincadeira que consiste na substituição de palavras reconhecíveis por sons de diferentes formatos que simulam um idioma inexistente; Os participantes criam uma linguagem nova e dialogam a partir de um idioma totalmente inventado no qual expressam o sentido da conversa por meio dos gestos, das ações físicas e da entonação dada aos sons. Para se fazer entender os participantes precisam utilizar a expressão corporal e vocal.
O sentido das palavras e das frases só poderá ser compreendido pelo conjunto de entonação, ritmo da fala, ações do corpo, linguagem corporal, volume e intensidade dos sons. A execução da brincadeira pode apresentar mais de uma variação. Inicialmente, solicite aos estudantes que formem duplas e que iniciem um diálogo de improviso a partir de uma "língua inventada". O mediador pode propor algumas situações para direcionar a improvisação. Por exemplo, pode sugerir uma situação de confito entre as duas pessoas ou de mistério, paixão etc. Pode sugerir que o diálogo se passe dentro de um supermercado ou de uma igreja, por exemplo. O mediador também pode pensar em outras variações possíveis para a atividade como incluir uma pessoa para ser o tradutor da língua inventada. Tradução que pode ocorrer em uma língua conhecida ou em outra língua inventada.

Materiais:

Espaço amplo para que os participantes consigam se movimentar livremente e expressar-se vocalmente.

Referências:

Aline Seabra De Oliveira
alineseabra81@gmail.com
SEEDF / DF

Dinâmica

Abrindo Janelas

Ensino Médio (15 a 18 anos de idade)

Descrição:

Cada participante recebe uma ficha com várias frases incompletas. É necessário adaptar a ficha a língua dos participantes. Caso haja brasileiros e venezuelanos, por exemplo, haverá fichas em português e espanhol.

Ao som e tempo de 3 músicas cada pessoa, se movimentando pela sala, com a ficha na mão, deve escolher 3 frases, uma por vez, e direcioná-la a outra pessoa para que esta a complete.

As frases podem ser aleatórios para cada pessoa. É importante ter um quantitativo grande de frases para que haja maior interação ao longo do tempo da música e a atividade aconteça com o maior número de pessoas possíveis.

Após a pessoa responder, se escolhe outra pessoa para completar outras frases, e assim segue-se até o final das 3 músicas. Quando a música parar todos devem voltar aos seus lugares.

A pessoa que responde também pode devolver outras perguntas a quem perguntou. E esse exercício vai ocorrendo de forma rotativa para que as frases sejam direcionadas e completadas pelo máximo de pessoas possíveis. A ideia central é fazer pingue-pongue – um
escolhe uma frase, e o outro completa e vice-versa.

Ao final das músicas, a mediadora sinaliza a conclusão da atividade e inicia o diálogo perguntando, por exemplo:
1. Quem identificou respostas diferentes e inusitadas que gostariam de compartilhar sem precisar mencionar a pessoa que respondeu;
2. Quais descobertas fizeram uns dos outros;
3. Por que algumas frases da ficha contém a palavra “EU”, “YO”, levando-os a compreender que ao direcionar a pergunta ao outro cada pessoa é convidada também a responder. Ao verbalizar a pergunta inevitavelmente a faz a si mesmo, permitindo um processo de conhecimento do outro e de si;
4. Por que a dinâmica se chama abrindo janelas? Qual tipo de janelas foram abertas com essa atividade?
5. Deixar espaço para o relato livre sobre a experiência feita a partir da atividade.

Exemplo de frases em espanhol que podem constar na ficha:

1. Me siento bien, cuando...
2. Si yo fuera un animal, sería...
3. Siempre me gustó...
4. Si yo fuera una color, sería...
5. Si yo tuviera alas, iría ...
6. Cuando era niño, yo siempre quise...
7. A veces, yo creo que es mejor...
8. A mí, me gusta comer...
9. Una persona que yo admiro es...
10. Sería más feliz si...
11. Me encanta...
12. Yo sueño trabajar em...
13. Si yo fuera el presidente, cambiaría...
14. Me gusta ser...
15. La cosa más importante de mi vida es...
16. En el mundo que vivimos vale a pena...
17. Me gustaría tener...
18. Cuando era niño, no me gustaba...
19. Aquí em la habitación me gustaría saberlo mejor...
20. Yo en este momento, siento...
21. Yo odio...
22. La última vez que lloré fue ...
23. Me gusta ser...
24. Me gustaría poder...
25. Gustaría de ayudar...
26. Si hoy fuera mi último día yo....
27. Em esta reunión, me gustaría...
28. Estoy seguro que...
29. Uno de mis defectos es...
30. Me desanimo cuando...
31. No puedo verme haciendo...
32. La cosa más importante de mi vida es...
33. No me gusta hacer...
34. Río mucho cuando...
35. Cuando seas viejo yo...
36. Creo que puedo ser feliz si...
37. El Brasil es para mí...
38. Cuando pienso en mi familia yo ...
39. Tengo miedo de...
40. Me gustaria tener amigos aqui para...
41. Cuando estoy cansado yo....

Materiais:

Caixa de som;
Ficha com perguntas impressas;
3 Músicas animadas;
Cadeiras para a quantidade de participantes.

Referências:

Milena de Jesus Nunes
milenaped@yahoo.com.br
Casa Bom Samaritano - AVSI Brasil / DF

Canção

Cantiga de roda - Bambu Tirabu

Creche e educação infantil (0 a 5 anos), Ensino Fundamental 1 (6 a 11 anos de idade)

Descrição:

(1) Organizar o grupo de participantes em círculo com as mãos dadas e virados para o centro do círculo (em pé); (2) Escolhe-se para qual lado o grupo irá girar: sentido horário ou anti-horário; (3) Inicia-se o giro ao mesmo tempo em que canta-se a cantiga; (4) O condutor fala o nome de um participante, em momento determinado da cantiga (Tirara o NOME), e este deve soltar as mãos virar-se de costas para o grupo; (5) Segue-se esta sequência até que os nomes de todos os participantes sejam falados; (6) Canta-se uma vez com todos os participantes virados para o lado de fora do círculo; (7) Canta-se a última vez, e quando o condutor disser (desvirara todas os participantes) eles devem retornar à posição inicial: virados para o centro do círculo.

Cantiga:
Bambu Tirabu
Aroeira mantegueira
Tirara (falar o nome do participante)
Para ser bambu.

Bambu Tirabu
Aroeira mantegueira
Tirara todo mundo
Para ser bambu.

Bambu Tirabu
Aroeira mantegueira
Desvirara todos os participantes
Que não são mais bambu. (Esta parte foi inventada pela pesquisadora)

Materiais:

Não há necessidade de material.

Referências:

Cantiga de roda do cancioneiro popular muito conhecida nas escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental. 

Assista aqui!

Ivone Garcia Marins
ivone.garcia.marins@gmail.com
Universidade de Brasília / SEEDF / DF

Jogo

Imagem da Palavra

Crianças e jovens de idades variadas, Público em geral

Descrição:

Os jogadores, em roda, ficam de costas. Uma pessoa mediadora irá dizer uma palavra, ao escutar a palavra, os jogadores se viram com uma imagem corporal daquela palavra. Observando as semelhanças e diferenças das imagens feitas pelos colegas. Propõe-se, ainda, para além de dizer as palavras, que os participantes também sugiram palavras para que o grupo faça a imagem.

Materiais:

Espaço amplo.

Referências:

Jogos para atores e não atores (2012) - Augusto Boal

Ana Carolina S. Castro
castro.carolina@aluno.unb.br
Universidade de Brasília / SEEDF / DF

Jogo

Testa, Nariz, Queixo

Crianças e jovens de idades variadas, Público em geral

Descrição:

O jogo se assemelha ao jogo dos contrários, mas o enfoque aqui é o rosto. Uma pessoa coloca a mão na testa, nariz e queixo e as participantes seguem a fala da pessoa, a pessoa continua falando “testa”, “queixo”, “nariz”, mas muda a posição da mão para outras partes do rosto. Pode ser também jogado com palavras em outras línguas.

Materiais:

Espaço amplo.

Referências:

Jogos para atores e não atores (2012) - Augusto Boal

Ana Carolina S. Castro
castro.carolina@aluno.unb.br
Universidade de Brasília / SEEDF / DF

Jogo

O contrário de Jack / Jogo dos contrários

Crianças e jovens de idades variadas, Público em geral

Descrição:

Pede-se que o grupo ande pelo espaço, quando o mediador irá dizer alguns comandos a serem aprendidos: parar, andar, abaixar, pular. Após os comandos serem aprendidos durante o andar pelo espaço, os comandos virarão ao contrário, se o mediador disser: andar, o grupo deverá parar e vice-versa. Abaixar, o grupo deverá pular e vice-versa. Existindo ainda variação nos comandos como rolar e gritar. Este jogo pode ser uma forma divertida de se concentrar e aquecer o corpo, além da desmecanização.​​

Materiais:

Espaço amplo.

Referências:

Jogos para atores e não atores (2012) - Augusto Boal

Ana Carolina S. Castro
castro.carolina@aluno.unb.br
Universidade de Brasília / SEEDF / DF

Dinâmica

Rodada de boas notícias

Crianças e jovens de idades variadas, Público em geral

Descrição:

Essa é uma atividade de acolhimento para que possam ser compartilhadas as pequenas alegrias do cotidiano, seja a notícia de alguém que se vacinou, alguém que fez um bolo, assistiu a um filme, descobriu uma música ou algo diferente, uma boa descoberta científica, etc. Um exercício para se fortalecer e colher afetos, para assim conseguir uma potência maior de resistência. Esse tipo de atividade funciona bem no modo remoto, podemos contar por áudio, voz, chat e até mesmo por escrito.

Materiais:

Sem necessidade de materiais.

Referências:

(Não informado)

Ana Carolina S. Castro
castro.carolina@aluno.unb.br
Universidade de Brasília / SEEDF / DF

Manualidade

Livro de uma folha só

Ensino Fundamental 1 (6 a 11 anos de idade), Ensino Fundamental 2 (11 a 15 anos de idade), Ensino Médio (15 a 18 anos de idade), Crianças e jovens de idades variadas, Público em geral

Descrição:

Atividade versátil, de baixo custo, que consiste em fazer dobraduras até conseguir um "livrinho" a partir de uma folha A4.

Materiais:

Uma folha A4 e uma tesoura.

Referências:

Instruções passo a passo: aqui!

Cristina Leite
cristinaleite224@hotmail.com
Universidade de Brasília / SEEDF / DF

Outro

Dinâmica musical

Ensino Fundamental 1 (6 a 11 anos de idade), Ensino Fundamental 2 (11 a 15 anos de idade), Ensino Médio (15 a 18 anos de idade), Crianças e jovens de idades variadas, Público em geral

Descrição:

Cada criança deverá ter o seu tambor e duas baquetas que podem ser improvisadas com qualquer lata, panela, ou mesmo tambores e varetas.
Seguindo as instruções do vídeo, os ingredientes da pizza recebem um ritmo de acordo com a música CAN CAN de Jacques Offenbach.
Coloca-se a música e as batidas acompanham o ritmo da música facilitadas pela descrição da composição dos alimentos que se usam para preparar a pizza, cada um com seu ritmo. Conferir no vídeo anexado.

Materiais:

Espaço amplo

Referências:

Ana Maria Osmala
anamosmala@gmail.com
Instituto de Desenvolvimento Humano Umanizzare / DF

Dinâmica

Linha do Tempo das Vivências Migrantes

Ensino Médio (15 a 18 anos de idade)

Descrição:

Para essa atividade é importante ter um moderador, sugere-se também o acompanhamento de um profissional de psicologia considerando que a atividade pode trazer lembranças delicadas da trajetória de migração.

Orientar os alunos quanto o respeito e sigilo pelos fatos e emoções que serão compartilhados no grupo.

Quantidade: até 10 alunos.
Pode ser utilizada algum fundo musical no momento da realização da atividade.
Reunir os alunos em círculo, entregar papel e caneta e explicar que será solicitado que eles façam desenhos sobre três momentos da vida: passado, presente e futuro orientados com três perguntas.
Passado: uma lembrança do seu país de origem.
Presente: como está sendo a vida no Brasil? (família, escola, etc...)
Futuro: quais são os seus planos? (profissão, cidade ou país que deseja morar, etc...)

Após a confecção dos desenhos, abrir o espaço para que cada aluno possa mostrar e comentar os seus desenhos.

Materiais:

Folhas de papel, canetas ou pincéis, caixa de música.

Referências:

Atividade elaborada por mim (Renata Bianca Oliveira Freire), em razão da realização de um grupo focal com alunos migrantes venezuelanos que cursam o Ensino Médio nas escolas públicas da cidade de Manaus/Amazonas.

Renata Bianca Oliveira Freire
rbiancafreire841@gmail.com
SEDUC / AM

Conto / História

TODAS AS PESSOAS CONTAM E IMPORTAM!

Creche e educação infantil (0 a 5 anos)

Descrição:

A proposta se inicia com o acolhimento das crianças em roda e apresentação da música "Olá como vai" apresentada e cantada por Marcelo Serralva. A música será apresentada pela professora da sala de referência e ela tem a seguinte letra, na versão Bom Dia e Boa Tarde:

"Olá como vai?
Será que você pode,
Bater as mãos,
Enquanto se sacode? (2 vezes)
Mexe a cabeça,
Dá uma rodadinha,
E nunca se esqueça,
De dizer bom dia! (2 vezes)

"Olá como vai?
Será que você pode,
Bater as mãos,
Enquanto se sacode? (2 vezes)
Mexe a cabeça,
Rode a vontade,
E nunca se esqueça,
De dizer boa tarde! (2 vezes)

Após o acolhimento, a professora solicitará que as crianças se acomodem da melhor forma possível, como se sentirem à vontade. Neste momento a professora dará o sinal de que a leitura irá começar usando algum instrumento musical que tiver na escola. Dará a instrução para os pequenos que, toda vez que o instrumento for tocado, é o momento que poderão expor sua opinião, falar sobre o livro, contar alguma coisa. O livro que será lido se chama "Todas as pessoas contam", de Kristin Roskifte - Companhia das Letrinhas. O livro tem a seguinte resenha: "Uma pessoa deitada, olhando para as estrelas, duas pessoas conversando em uma floresta, três pessoas em um pódio, quatro pessoas tocando em uma banda...Neste livro, a cada página virada, você vai conhecer mais e mais pessoas: 100,1000... até 7,8 bilhôes! Mas esta não é uma história apenas de números. É sobre todas essas pessoas, e sobre suas diferenças e semelhanças. Depois de observá-las nos mais diversos cenários da mesma cidade, você vai perceber como cada uma tem seus hábitos, interesses, tristezas, segredos... E como suas vidas se misturam- e se somam! Nessa equação, você vai descobrir que 1+1 é mais do que uma conta. Afinal, o que seria das pessoas umas sem as outras? Todas as pessoas contam, e você também!
Essa história será levada para a sala de referência para iniciar a construção da identidade do nosso espaço. Quem estamos recebendo? Migrantes nacionais e internacionais, povos que fugiram das guerras, da miséria e abandono. A história e a proposta tem como objeto resgatar e não se deixar perder toda a cultura que trazem em suas bagagens, garantir a verdadeira inclusão e equidade.
O livro é bem extenso e não será lido em um dia, essa proposta pode ser dividida em quatro dias, alternados e, toda vez que ela for desenvolvida, a professora da sala de referência, deverá recapitular o que já foi conversado e iniciar com a mesma dinâmica da canção.

Materiais:

Livro: "Todas as pessoas contam"- Kristin Roskifte
Instrumentos musicais que tiverem na escola
Caderno para anotações (professor como escriba)
Caneta
Vídeo

Referências:

https://youtu.be/Gf-rC0hGRQM?si=kMm8_tY5glTp0ecE OLÁ, COMO VAI? Apresentação de Marcelo Serralva Livro "TODAS AS PESSOAS CONTAM" de Kristin Roskifte Currículo da Cidade - Povos Migrantes - Orientações Pedagógicas - Cidade de São Paulo

Elizamar de Castro Trajano do Nascimento
zaza_castro@yahoo.com.br
EMEI Marcílio Dias / SP

Conto / História

Mapa das Raízes

Creche e educação infantil (0 a 5 anos)

Descrição:

O objetivo é ajudar as crianças a valorizar as histórias familiares e culturais, promovendo o respeito pela diversidade e o fortalecimento da identidade.
Exibição do curta metragem “Meu nome é Maalum”(2021), de Luísa Copetti. Após o filme, sente-se em roda com as crianças e converse sobre as raízes de Maalum e como ela encontra força em sua ancestralidade.
Explique que todos nós temos raízes e que essas raízes vêm de diferentes lugares e histórias, e que, como Maalum, todos nós podemos ter orgulho de quem somos e de onde viemos.
Exploração dos Elementos Culturais:
Mostre alguns cartões com imagens de objetos ou elementos culturais (como comidas, roupas ou bandeiras). Pergunte se alguém conhece ou se lembra de algo em casa que pareça com o que está nas imagens.
Ajude as crianças a relacionarem os objetos com histórias de sua própria família ou coisas que acham bonitas.
Mapa das Raízes:
Coloque o mapa em um lugar acessível e bem visível. Explique que o mapa representará onde nossas raízes podem estar e que cada criança pode escolher um lugar ou objeto no mapa para representar algo que a faz lembrar de sua própria história ou família.
Cada criança escolhe uma fita adesiva colorida ou barbante e cola um dos cartões ou um desenho que tenha feito (se quiserem, podem desenhar algo que lembrem de casa) em um ponto do mapa que representa as raízes das famílias ou lugares imaginários que as inspirem.
Histórias das Raízes:
Em roda, cada criança fala sobre o ponto que escolheu e o que aquele objeto ou lugar representa para ela.
Com a ajuda do educador, as crianças podem compartilhar pequenas histórias ou motivos de orgulho por suas raízes e o que as faz se sentirem especiais.
Finalização:
Para finalizar, cada criança coloca um adesivo no mapa ao lado do cartão ou desenho escolhido, formando o "Mapa das Raízes" da turma.
Esse mapa pode ficar na sala de aula como um símbolo das histórias de cada um, valorizando a diversidade e a conexão de todos com suas raízes.

Materiais:

Um mapa do mundo grande (pode ser de papel ou projetado em uma parede). Fitas adesivas coloridas ou barbantes. Fotos ou desenhos de objetos ou elementos culturais (podem ser pequenos cartões com ilustrações de comidas típicas, roupas, bandeiras, etc., para representar culturas e lugares). Etiquetas ou fichas de papel e giz de cera. Tesoura e cola. Pequenos adesivos para que as crianças possam marcar suas contribuições no mapa.

Referências:

Ana Paula Alves Luz
apalves.luz@sme.prefeitura.sp.gov.br
EMEI Parque Savoy City / SP

Outro

RODA DE CONVERSA, DIÁLOGO E REFLEXÃO

Creche e educação infantil (0 a 5 anos)

Descrição:

A atividade proposta trata-se de uma roda de conversa com as crianças pequenas a fim de conversar sobre as pessoas que compõem o nosso redor.
Quem são elas? São diferentes? Existem outros países? Essas pessoas também estão aqui? Existem crianças em nossa turma que são da Bolívia? Ou da Venezuela?
Após esse diálogo, o professor deve analisar: O que mais chamou atenção das crianças? A cultura desse povo pode ser a centralidade do planejamento docente ? Se houver crianças migrantes, podemos convidar a família para um dia na escola, a fim de nos contar mais sobre a cultura de onde vieram?

Materiais:

- Cartolina e canetas para registro das ideias das crianças;

Referências:

Monique Araujo Soares
moniquesoares.9344063@edu.sme.prefeitura.sp.gov.br
EMEI Parque Savoy City / SP

Dinâmica

Movimentando as imagens e "desestabilizando" os estabelecidos

Ensino Fundamental 2 (11 a 15 anos de idade), Ensino Médio (15 a 18 anos de idade)

Descrição:

As atividades propostas fazem parte de uma sequência didática sobre o ensino de migração em aulas de geografia, mas podem ser feitas separadas. Estas também podem ser adaptadas para outros contextos de ensino.

Atividade 1) Imagens de migrações. Cada aluno deve escolher uma imagem, de revistas ou jornais, que o remete a "migração" ou "migrante". O objetivo da atividade é criar em conjunto uma espécie de "cartografia das migrações", mas não necessariamente com os mapas mais comuns da geografia. A ideia é explorar os sensos imagéticos das migrações dos alunos, para se promover coletivamente reflexões sobre tais imagens. O próprio momento de procura, recorta e cola das imagens é um momento estratégico para instigar o diálogo entre os alunos e professor. Com todas as imagens inseridas no cartaz, cada um apresenta sua imagem e tenta relacionar com uma outra imagem trazida por um colega. Nesse momento, pode-se também adicionar palavras-chave sobre essas relações. Exemplo: ao conectar uma imagem de pessoas com uma casa pode se associar a palavra "mudança". Com isso, a conexão de palavras e imagens trazidas e postas em reflexão pelos próprios alunos acaba por configurar o que as migrações significam para essa turma.

Atividade 2) Desestabilizar os estabelecidos. Com o objetivo de fazer os estudantes refletirem sobre o lugar onde moram, suas expectativas com outros lugares e implicações frente ao ato de se deslocar, esta atividade propõe que os alunos respondam 6 perguntas tendo 1 minuto para responder cada uma. O tempo limite vem justamente com a intenção de gerar o "desconforto". Pra que haja mais engajamento com a dinâmica, as perguntas podem ser feitas pelo professor em estilo narrativo, como se estivesse contando a história de alguém.
Exemplo: "Em um certo dia, Fulana estava conversando com algumas amigas sobre a sua vida e pensando que não tinha certeza se estava tão feliz assim, então começou a se questionar - será que o lugar onde vivo é onde eu gostaria mesmo de estar morando?...".
Assim, narra a história alterando com as perguntas e dando o tempo para responderem.

As perguntas devem passar por esses pontos de reflexão:
1- O local onde eu vivo corresponde ao local onde gostaria de viver?
2- O que faria eu sair do local onde moro?
3- Qual é o lugar ideal para morar? Por quê?
4- Como é a escola ideal para estudar?
5 - Se seu país entrasse em guerra agora e você pudesse escolher apenas três objetos para levar, quais seriam?"
6 - Se no meio do caminho acontecesse um incidente, e desses três só pudesse escolher um objeto. Qual seria e por quê?

No final, discutisse em conjunto as respostas e sensações causada pela dinâmica. As respostas podem ser coladas em um cartaz.

O objetivo principal dessas atividades é introduzir o tema das migrações em sala de aula a partir de espaços de sensibilização, autorreflexão e exercício da alteridade.

Materiais:

revistas para recorte, tesoura, cola, cartolina, folha e lápis

Referências:

Exemplos das atividades na prática: CURCI, Natalia Benatti Zardo de. Migrações, migrantes e escolas: experiências de deslocamento e suas possibilidades geográficas. 2017. TCC (Graduação em Geografia Licenciatura) - Centro de Ciências Humanas e da Educação, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, 2017. Disponível em:  

https://sistemabu.udesc.br/pergamumweb/vinculos/000048/00004860.pdf CURCI, N. B. Z. . Possibilidades geográficas entre migrações, migrantes e escolas. In: Rosa Elisabete Militz W. Martins; Ana Maria Hoepers Preve; Ana Paula Nunes Chaves; Larissa Corrêa Firmino. (Org.). Educação geográfica em movimento. 1ed.Goiânia: C&A Alfa Comunicação, 2019, v. 1, p. 17-318. Disponível em: 

https://www.academia.edu/41683783/Possibilidades_geogr%C3%A1ficas_entre_migra%C3%A7%C3%B5es_migrantes_e_escolas

Natalia Benatti Zardo de Curci
nataliabenattiz@gmail.com
Universidade de Lisboa / Portugal

Jogo

Trilha do Carnaval (português e alemão)

Ensino Fundamental 1 (6 a 11 anos de idade)

Descrição:

Objetivo: concluir a trilha, que começa em "Carnaval começou" e finalizar em "A folia terminou!".
Para movimentar-se na trilha, utilizar o dado para definir por quantos as peças individuais devem andar.

Materiais:

Folha impressa
Peças para movimentar no tabuleiro
Dado

Referências:

Isabela Gomes Perrucci
isabela.g.perrucci@gmail.com
ABEC e Stadtbibliothek Baden / Suíça

Jogo

Jogo da velha

Ensino Fundamental 1 (6 a 11 anos de idade)

Descrição:

Os alunos foram orientados com palitos de picolé, tampinhas de refrigerante, canetinhas coloridas e cola.
Fizeram o jogo da velha e logo em seguida escolheram um colega para brincar.

Materiais:

Palitos de picolé.
Tampinhas de refrigerante.
Canetinhas coloridas.
Papel e cola.

Referências:

Brinquedos e brincadeiras com reciclagem. Encontrados no Google.

Conto / História

Atividade Bom Dia Todas as Cores

Crianças e jovens de idades variadas

Descrição:

Leitura do livro Bom Dia Todas as Cores.
Resumo: O livro conta a história de um camaleão que um dia acorda muito contente, e resolve ficar cor-de-rosa, sua cor favorita. Sai para passear pela floresta e, a cada amigo que encontra, ouve um palpite diferente sobre a cor que deveria estar usando. E a cada palpite, muda de cor, na ânsia de agradar a todos. Pois no final da história, nosso amigo camaleão percebe que não é possível agradar a todos, e que o mais importante é que façamos aquilo que nos faz feliz.
Depois de contada a história, as crianças votarão qual parte da história deve ser reproduzida em uma pintura, e serão divididas em dois grupos.
Um grupo iniciará a pintura coletiva em painel (papel pardo), enquanto o outro grupo pintará em telas individualmente (pintura livre).
Reforçar durante a atividade pontos como COLETIVO x INDIVIDUALIDADE, respeitar o espaço da outra criança pintar, porém não deixar de fazer o seu.

Materiais:

Livro: bom dia todas as cores
Materiais:
-Papel Pardo (comprar)
-Telas (doação)
-Tinta
-Pincel

Referências:

Ana Carolina Ferraz
acmsferraz@gmail.com
Rio de Janeiro / RJ

Outro

DIVERSIDADE DAS FAMÍLIAS

Creche e educação infantil (0 a 5 anos)

Descrição:

Propor às crianças de 4 e 5 anos de idade que pesquisem com seus pais se há descendentes (os próprios pais, avós, bisavós) de outra nacionalidade além da brasileira, como chegaram ao Brasil e quais eram os costumes do outro país de origem. A partir dos dados que as crianças tragam, promover a troca de informações, com relatos, registros através de desenhos, fotografias trazidas pelas crianças, depoimentos de seus familiares e outras estratégias que promovam a valorização das diferentes culturas.

Materiais:

Espaço para roda de conversa, computador com internet para pesquisas, pen drive, caixa de som, papeis para registros e para confecção de cartazes, cola, lápis, canetas diversas, fitas colantes e outros que favoreçam a troca de informações e vivências das diferentes culturas.

Referências:

Essa atividade foi realizada há alguns aos atrás com as crianças de 4 a 5 anos em uma EMEI da cidade de São Paulo.

Canção

El Pajarito

Creche e educação infantil (0 a 5 anos)

Descrição:

A canção infantil El Pajarito é muito popular na cultura oral de países andinos como a Bolívia, e existe em várias versões. É frequentemente ensinada para crianças pequenas (diante seu formato com frases repetitivas e simples) em contextos educativos. Para tanto, geralmente em roda, cantamos juntos sobre um “pajarito” (passarinho) que pede comida e carinho, sendo ótima para ensinar sobre animais e também sobre o cuidado, além de ajudar no desenvolvimento de expressões faciais e entonações, já que as crianças podem imitar o som dos passarinhos e as ações de cuidar do pássaro.

El Pajarito

Yo tengo un pajarito
chiquito y bonito,
yo tengo un pajarito
chiquito y bonito.

Lo cuido con cariño,
le doy su comidita,
lo cuido con cariño,
le doy su comidita.

Pío, pío, pío,
me dice cuando tiene hambre,
pío, pío, pío,
me dice cuando tiene frío.

Materiais:

Não há necessidade de material.

Referências:

Em países como a Bolívia, essa canção costuma ser ensinada nas escolas e em casa, sendo registrada em várias coletâneas de músicas folclóricas infantis latino-americanas. Caso precise de uma referência escrita para materiais educativos, você pode encontrar canções similares em livros de coletâneas de canções tradicionais infantis latino-americanas, como Canciones Infantiles de América Latina, que reúnem diversas músicas folclóricas de origem desconhecida, popularizadas pela tradição oral.

Maria Paula Rodrigues Martins de Carvalho
m184296@dac.unicamp.br
Unicamp / SP

Manualidade

Tecendo histórias, costurando culturas

Creche e educação infantil (0 a 5 anos)

Descrição:

Tema: Migração internacional e discussão sobre ocupações/trabalho das famílias

Faixa Etária: 4 a 6 anos

Duração: possibilidade de organização de sequências didáticas.

Objetivo Geral: Promover o reconhecimento e a valorização da migração boliviana, de seus saberes e fazeres.

Objetivos Específicos:
- Discutir sobre processos e projetos migratórios, com foco nas narrativas dos atores desses processos – adultos e crianças;

- Compreender a importância dos diferentes modos de trabalho e ocupação;

- Desmistificar a visão dos migrantes bolivianos como trabalhadores em regime de escravidão;

- Positivar a imagem dos migrantes bolivianos, assim como de seu trabalho;

- Promover a valorização da migração a partir dos migrantes, de sua história e cultura;

- Aproximar a cultura brasileira da cultura boliviana nos aspectos linguísticos, musicais e estéticos;

- Desenvolver e aprimorar habilidades motoras finas, criatividade e senso estético.

1. Introdução (aproximadamente 1h30min, interessante dividir em dois dias)
Conversar inicialmente com as crianças questionando-as sobre o que elas sabem sobre migração, se vivenciaram processos migratórios ou conhecem quem o tenha feito. Compartilhar, em seguida, a leitura do livro “Eloísa e os bichos”, de Jairo Buitrago e Rafael Yockteng, abordando, por meio da literatura uma possibilidade do que pode ser o processo migratório de algumas crianças e de suas famílias.

Como o foco dessa sequência é abordar, de modo particular, a migração boliviana, apresentar o mapa da América do Sul via mídia (projetor) ou impresso de modo ampliado, contextualizando as posições dos dois países e questionando sobre as possibilidades travessia até a chegada no Brasil, bem como os meios de transporte.

Em um segundo momento, após essa conversa inicial, convidar familiares e comunidade escolar de origem boliviana para uma roda de conversa com as crianças. No dia do encontro, levantar previamente com as crianças curiosidades que estas tenham com relação à migração, à Bolívia ou sobre a travessia realizada para chegar ao Brasil. Ao longo do diálogo a educadora/educador deve mediar a conversa e possibilitar que as crianças façam as suas perguntas e interajam com as famílias e com as crianças de origem migrante.

Com o fim do encontro, elaborar com as crianças cartazes/fichas sobre os processos e projetos migratórios dos migrantes que compõem a turma: crianças e suas famílias e propor para elas a elaboração de um convite para que as famílias retornem para ensiná-las algo que faça parte da cultura boliviana ou de seu ofício no Brasil. Solicitar também, por fim, que indiquem nomes de canções que ouvem durante o trabalho nas oficinas de costura para a construção de uma playlist para a oficina das crianças. É importante ressaltar que se pensou na oficina de bordado com as famílias tendo em vista a popularidade desta ocupação e ao preconceito que existe em torno dos migrantes que a realizam. Não é nossa intenção estereotipar os migrantes de origem boliviana ou reduzi-los apenas a uma atividade, mas sim desmistificar e combater o preconceito existente em torno dela.


2. Oficina de Bordado (aproximadamente 1h30min)
Organizar o espaço, as crianças, os convidados, a playlist e os materiais para a oficina, entregando para cada pessoa um pedaço de tecido e uma agulha, deixando-os livres para que escolham suas linhas. Pedir para as que famílias iniciem demonstrando técnicas básicas de costura e bordado, manipulando a agulha e a linha. A partir das orientações e a compreensão das crianças, deixá-las livres para desenhar com canetinhas o bordado que gostariam de fazer ou fazê-lo a mão livre. Com o fim da atividade, solicitar que cada criança e família contem sobre seus bordados.


3. Compartilhamento com a comunidade escolar (1 hora)
Após a oficina e o registro do momento, construir com as crianças fichas explicativas dos bordados feitos ao longo da oficina para serem afixadas em uma exposição a ser organizada para que toda a comunidade escolar possa apreciar os bordados tecidos e as aprendizagens costuradas ao longo dos encontros.


4. (in)Conclusão da atividade
Retomar com as crianças os cartazes/fichas elaborados no início do fio, discutindo sobre as aprendizagens que alcançaram a partir dos encontros, das conversas e dos fazeres, possibilitando que elas expressem suas opiniões e sentimentos a partir das propostas. Incentivar, por fim, que elas mantenham contato e façam convites para que as famílias retornem mais vezes na escola e compartilhem mais momentos com as crianças.


Avaliação:
A avaliação deverá ser pautada na observação e escuta atentas aos diálogos e ao engajamento ocorrido ao longo das propostas. Ressaltando que esta não se relaciona apenas a aprendizagem das crianças, como também a recepção das propostas e a adesão ou não a elas, ou seja, ao planejamento e fazer pedagógico.

Materiais:

- Folhas diversas;

- Riscantes (lápis de cor, giz de cera, canetinhas);

- Tecido talagarça cortado em quadrados, círculos, retângulos e triângulos médios;

- Linhas coloridas;

- Agulhas de plástico;

- Tesouras sem ponta;

- Canetinhas;

- Fitas de cetim;

- Suportes para exposição.

Referências:

Não há referências para a atividade.

Sabrina Leite Santos
sabrina.leite117@gmail.com
Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo / Prefeitura Municipal de São Paulo / SP

Outro

Inclusão das Crianças Migrantes e Refugiadas nas Escolas

Público em geral

Descrição:

Explicar de maneira clara e objetiva os Direitos e a Inclusão das Crianças Migrantes e Refugiadas nas Escolas.

Materiais:

Computador para fazer os slides.
Exibição de um curta-metragem.

Referências:

Nubia dos Santos Duarte
duartenubia297@gmail.com
UESC / Universidade Estadual de Santa Cruz / BA

Canção

Exploração da Cantiga haitiana Ti Zwazo (Passarinho)

Creche e educação infantil (0 a 5 anos)

Descrição:

Exploração da musicalidade e de possibilidades de coreografia da cantiga haitiana Ti Zwazo. Descobrir, junto às crianças, possibilidades de coreografia suscitadas pela cantiga de roda sugerida. A partir da escuta e tentativas de tradução, a professora, que atuará como mediadora entre a cantiga e as crianças, deverá trabalhar as imagens presentes no vídeo para traduzirem em conjunto a cantiga por meio de movimentos de dança. Essa coreografia pode se desdobrar em uma ciranda ou pode ser trabalhada por cada crianças de maneira individual. Cabe destacar que a tradução não deve ser o foco da atividade, mas sim, a ampliação da cultura musical e lúdica que se dá no trabalho com o corpo em relação a sonoridade e canções diferenciadas, buscando desenvolver, assim, a consciência corporal, a imaginação coreográfica e o repertório linguístico e musical.

Materiais:

Espaço amplo e acolhedor para exploração de sonoridade, musicalidade e movimentação.

Referências:

Thiago Antonio Felippe
thiagofelippe06@gmail.com
Universidade Estadual de Campinas / SP

Dinâmica

Vamos viajar ao meu país? (inspirada no jogo de conexão Extraterrestre)

Crianças e jovens de idades variadas

Descrição:

A atividade está inspirada nos Jogos de Conexão propostos por Helen Faria em seu E-Book Jogos de Conexão: Jogos com significado para a vida ( Faria, 2023).


Objetivo: aproximar os estudantes brasileiros e os não brasileiros.

Descrição da atividade: Cada estudante brasileiro ganhará uma passagem (pode ser qualquer meio de transporte ou até recriar como os estudantes migrantes chegaram no Brasil) para o país do estudante migrante e cada estudantes migrantes ganharão uma passagem ao Brasil. Primeiramente, os estudantes brasileiros irão ao novo país; caminharão livremente enquanto toca uma música típica do novo país. Quando a música acabar, cada estudante buscará um estudante migrante e o cumprimentará na língua oficial daquele país, por exemplo em espanhol: “¡Buenos días! Me llamo…” Poderão falar com vários estudantes migrantes. Depois a atividade será invertida, os estudantes não brasileiros viajarão ao Brasil. Caminharão livremente enquanto toca uma música brasileira. Quando parar a música deverão cumprimentar alguns estudantes brasileiros dizendo: “Bom dia! Meu nome é……”
Durante as saudações os estudantes poderão realizar gestos como aperto de mão, bater pé com pé, bater cotovelo com cotovelo…ou simplesmente só cumprimentar oralmente.

Se o condutor da atividade desejar, poderá criar sala ambientes com elementos dos dois países, é uma opção para completar a atividade descrita acima.

Materiais:

Músicas dos dois países; passagem (de acordo com o meio de transporte).

Referências:

FARIA, Helen. Jogos de conexão: Jogos com significado para a vida. Rio de Janeiro, [2023]. E-book. Disponível em: https://jogosdeconexao.com.br/

Ana Rita do Nascimento Cunha
ncunhaanarita@gmail.com
Universidade do Minho / SEEDF / DF

Dinâmica

Exercícios em roda (de contração/expansão)

Crianças e jovens de idades variadas

Descrição:

Movimentos alusivos ao ato de respirar
Nesta sequência, o grupo deve manter-se silencioso, para que todos/as ouçam as instruções do/a professor/a.
1º O grupo espalha-se pela sala, sem conversas ou barulhos desnecessários
2º Todos se espreguiçam.
3º Com o máximo de silêncio possível, sem falar/conversar, formam uma roda alinhada.
4º Todos/as vão ao centro da roda, devagar, e afastam-se devagar.
5º Todos/as vão ao centro a correr e afastam-se a correr.
6º Todos/as vão ao centro e atravessam para o outro lado da roda, ficando no lugar oposto ao que ocupavam.

Materiais:

Sala ampla / Espaço exterior

Referências:

Esta atividade é inspirada na Pedagogia Waldorf.

Ana Sarzedas
anasarzedas@edu.ulisboa.pt
Agrupamento de Escolas da Lourinhã / Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa / CELGA-ILTEC da Universidade de Coimbra / Portugal

Dinâmica

ACOLHIMENTO MIGRANTE

Público em geral

Descrição:

ACOLHIMENTO DE MIGRANTES:
Diante das crises econômicas, da pobreza, perseguição política, religiosa e guerra, uma grande parte da população de vários países migram para outros em busca de uma qualidade melhor de vida.
O recebimento desta população deve ser de forma humanizada assegurando um acolhimento digno, não como forma de bondade, mas sim como uma oportunidade de aprendermos sobre outras culturas, costumes e alimentação.
A melhor maneira de ajudar o migrante é através do voluntariado, oferecer apoio para que tenham acesso à educação, saúde, orientação jurídica e formas de capacitação para o mercado de trabalho.
Além disso, promover eventos culturais pode ser uma excelente forma de celebrar a diversidade e fomentar o respeito entre diferentes comunidades.
E por fim, é importante sensibilizar a sociedade sobre a importância da empatia e do acolhimento, combatendo preconceitos e assim fortalecendo laços.
DINÂMICA:
• Organizar um momento de interação onde cada pessoa compartilha seu nome, país de origem e alguma particularidade sobre a sua cultura. Cada participante faz uma pergunta ao colega promovendo um diálogo.
• Forme grupos e proponha a criação de uma história onde cada pessoa contribui com um assunto que representa algo positivo sobre sua cultura, no final cada grupo faz a leitura da sua história destacando as igualdades e diferenças.
• Para encerrar, cada pessoa diz o que mais gostou de aprender sobre outra cultura.
• A dinâmica tem duração de 1 hora.

Materiais:

PAPEL E CANETA.

Referências:

Esta atividade foi elaborada através de pesquisas.

Canção

Escravo de Jó.

Creche e educação infantil (0 a 5 anos)

Descrição:

Creche e educação infantil (0 a 5 anos).
Descrição:
Organizar os alunos em círculo, antes de iniciar a brincadeira, demonstre os movimentos para as crianças e incentive-as a imitá-lo. Utilize bambolês para esse momento, pois elas deverão passar por dentro dos bambolês enquanto a música toca.
A cada repetição da música, você pode variar os movimentos para tornar a brincadeira mais interessante, certifique-se de que todas as crianças se sintam incluídas e participem da brincadeira.

Materiais:

Bambolês e vídeo da canção.

Referências:

Jogo

NOME E MOVIMENTO

Creche e educação infantil (0 a 5 anos)

Descrição:

A atividade inicia-se com a música “roda, roda”, seguindo os movimentos da canção com as crianças e permanecendo-as em círculo. Após, uma criança diz seu nome e simultaneamente fazendo um movimento escolhido na hora (por exemplo, bater palmas, pular, girar, levantar os braços). Outra criança ao seu lado no sentido pré-determinado, fala o seu próprio nome e cria um movimento diferente e, assim, sucessivamente até a último. Na sequência realizamos outra brincadeira: a criança escolhe o parceiro ao seu lado (formando duplas) e depois solicito que troquem de lugares dando a possiblidade de abraçar a todos da roda, cantando a canção: “soco, soco, chocolate, soco, soco coração, soco, soco geladinho, soco, soco, abração”. A brincadeira pode ser cantada em espanhol, solicitando quem poderia ajudar com a pronúncia: “puñetazo, puñetazo, chocolate, puñetazo, puñetazo de corazón, puñetazo, ponche frío, puñetazo, puñetazo, abrazo”, já que na região onde localiza-se a escola recebemos muitas crianças bolivianas e brasileiros filhos de famílias bolivianas. É muito importante nesses momentos observarmos a manifestação em relação ao outro e possibilitarmos atribuir outros significados, no sentido de transformar em positivo a multiculturalidade presente no espaço escolar.

Materiais:

Espaço amplo e o próprio corpo.

Referências:

São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação. Coordenadoria Pedagógica. Currículo da cidade: povos migrantes: orientações pedagógicas. – 2. Ed. – São Paulo: SME/COPED, 2023. You tube vídeo: “O Fim do Recreio” (Vinícius Mazzon e Nélio Spréa, 2012)

Viviane Rolim
vvv.rolim@gmail.com
Secretaria Municipal de São Paulo / SP

Canção

Trabalhando partes do corpo em outra língua

Creche e educação infantil (0 a 5 anos)

Descrição:

Usar a música Chu Chu Ua (espanhol) que em português seria Tchutchuê para que as crianças brasileiras aprendam as partes do corpo em espanhol e também quando uma criança de outra nacionalidade estiver em sala ela pode sentir-se acolhida com uma música em sua língua.

Materiais:

somente dispositivos de áudio e vídeo

Referências:

Música conhecida das crianças da rede municipal infantil. 

em português: https://youtu.be/V_0DVnRSlRI?si=9zqIsAv7M8NbFFLz 

em espanhol: https://youtu.be/K_UEWj-DBEo

Lori Liane Bofinger
lorylianebofinger@gmail.com
CMEI Ruben Azevedo Alves / PR

Jogo

Bingo dos materiais escolares

Creche e educação infantil (0 a 5 anos), Ensino Fundamental 1 (6 a 11 anos de idade)

Descrição:

Número de participantes: 2 a 4

1) Recorte as cartelas (página 2) e as fichas que estão nomeadas em português (página 3) ou que podem ser escritas em outras línguas (página 4);
2) As fichas são colocadas em um saquinho e sorteadas uma a uma;
3) Cada participante verifica se possui a figura sorteada e coloca em sua cartela;
4) Quem completar primeiramente a sua cartela com todas as fichas é o vencedor.

Materiais:

Folhas impressas
Tesoura
Pedrinhas, feijão, milho, etc
Saquinho não transparente

Referências:

Isabela Gomes Perrucci
isabela.g.perrucci@gmail.com
ABEC e Stadtbibliothek Baden / Suíça

Manualidade

Desenhando o Corpo

Ensino Fundamental 1 (6 a 11 anos de idade), Ensino Fundamental 2 (11 a 15 anos de idade)

Descrição:

Esta proposta de aitvidade serve para conscientização corporal da criança.
Neste caso utilizei esta atividade com crianças estrangeiras brasileiras que nasceram no Japão e que estão no quadro do Transtorno Espectro Autista.

Materiais:

- um espelho grande que de para ver o corpo todo
- impressão de uma imagem do rosto da criança
- papel pardo grande do tamanho da criança
- fita adesiva para colar os a imagem e o papel pardo na parede
- giz de cera grossa

Referências:

@soul.imigrante.oficial (Soul Kids)

Patricia Nakashima
contato.soulimigrante@gmail.com
Projeto Soul Imigrante Oficial

Manualidade

PASSAPORTE PARA A APRENDIZAGEM: VAMOS VIAJAR JUNTOS?

Ensino Fundamental 1 (6 a 11 anos de idade)

Descrição:

Iniciamos com as cartolinas no primeiro dia de aula para fazermos um passarte como manualidades, recortar e colocar os seus dados, como nome, país de origem e idade, depois personalizaram como quiseram com cores e desnhos de mapas e avião. Logo viajamos para a Amazônia, aprendemos sobre os rios, as florestas, decidimos que meio de transporte usar, depois conheceos os animasi de lá, fizemos mais uma manualidades com os rolinhos de papel higienicos, desenhando os animais da AmazÔnia. E por últimos, conhecemos os povos indígenas de lá e como eram as brincadeiras das crianças e o olhos dos mais velhos da tribo indígena. Saíram trabalhos lindos. Depois viajamos para outros países, alguns de origem deles. Agora estamos na África! Eu fiz estas atividades na turma Português como língua de acolhimento para estranjeiros. (cubano, argentinos e venezuela).

Materiais:

Cartolina, canetinhas, régua, lápis de cor, rolinhos de papel higiênico e folhas sulfites. Além do computador e retroprojeto para vídeos.

Referências:

Essa atividade eu inventei para os projetos no contratruno, teria que ser diferente do curricular e também os alunos serem mais ativos). Eu fiz estas atividades na turma Português como língua de acolhimento para estranjeiros. (cubanos, argentinos e venezuelanos).

Claudia Serrato Lone
claudia.lone@prof.pmf.sc.gov.br
Escola Básica Municipal Osmar Cunha / SC

Jogo

Tesouros ocultos

Creche e educação infantil (0 a 5 anos)

Descrição:

Objetivo: Desenvolver uma exploração sensorial, gradativa motora fina e a curiosidade natural da criança através da descoberta e do tato.

Descrição do Jogo
O “Tesouros Ocultos” é um jogo sensorial simples que envolve crianças na busca de pequenos “tesouros” escondidos dentro de caixas de diferentes texturas. A proposta é que as crianças mergulhem as mãos e sintam com os dedos para descobrir o que está escondido, incentivando a exploração e promovendo o desenvolvimento sensorial.

Para começar, organizamos caixas ou cestos com diferentes materiais macios e seguros para crianças (pano, espuma, algodão, bolinhas de plástico). Dentro de cada material, escondemos pequenos objetos (brinquedos de borracha, chocolates ou peças de madeira macia) que eles podem tentar encontrar.
Como Jogar
Organize as caixas ou cestos e receba com os diferentes materiais, escondendo alguns dos “tesouros” dentro de cada um.
Convide as crianças a explorar cada beneficiário, incentivando-as a colocar a mão e a sentir o que está escondido.
Pergunte o que elas sentem e se consiga descrever ou adivinhar o que encontrou. Esse momento é uma excelente oportunidade para expandir o vocabulário e incentivá-las a descrever texturas e formas.
Para crianças mais velhas, pode-se introduzir o jogo em uma dinâmica de “perguntas e respostas”, por exemplo: “Esse tesouro é duro ou mole?”, “Tem textura lisa ou áspera?”.
Este jogo é seguro e muito versátil, permitindo que os materiais e os objetos escondidos sejam alterados de acordo com a faixa etária ou os interesses das crianças, tornando-o sempre uma nova descoberta.

Materiais:

Caixas ou Cestos de diferentes tamanhos e texturas – para a exploração sensorial e o armazenamento dos “tesouros”.
Materiais para Envolver os Tesouros: Tecidos de algodão, espuma, algodão, feltro, bolinhas de plástico.
Objetos “Tesouros” - pequenos brinquedos de plástico, chocalhos, peças de madeira, brinquedos de borracha que podem ser escondidos com segurança.
Espaço Seguro – um tapete ou superfície macia onde as crianças podem brincar com conforto.
Como Jogar

Referências:

Esse tipo de atividade sensorial é descrito em diversos materiais de educação infantil que abordam brincadeiras com propósito sensorial e motor. Uma referência é o site "Tempojunto" ( https ://www.tempojunto.com ), que oferece diversas ideias de atividades sensoriais para crianças.

Simone Aparecida Coelho Fortunato
simoneafortunato@gmail.com
Prefeitura municipal de São Paulo / EMEI Martins Fontes / SP

Dinâmica

Las lenguas da fronteira

Ensino Fundamental 1 (6 a 11 anos de idade)

Descrição:

1) Para realização desta atividades, primeiro faremos uma rodada de apresentações, e vamos identificar quais línguas são conhecidas pelas crianças, quais já ouviram ou circulam em casa, no bairro ou na escola.
2) Após a rodada de apresentações, apresentar o livro: Poemário da Fronteira, escrito por Jorgelina Tallei e Renata Alves de Oliveira, que retratam as experiências das crianças com as diferentes línguas que circulam na fronteira (Brasil, Paraguai e Argentina), lugar de onde eu vim, cresci, morei por 40 anos.
3) Ler uma poesia para as crianças, para esta atividade escolhi: "Brincar na Fronteira".
Algo pasa en la frontera
Que deixa a gente intrigada
Sopa é bolo salgado
e reviro é farofa molhada

O bom mesmo é beber tereré
comendo muita balbaki
e na hora de tomar café
medialuna y chiá con té

Mas tem algo delicioso
E não pode faltar:
Seán os asados?
Os licuados?

Tem também arroz da vez
que dizem ser japonês
Tem rolinho primavera com nuez,
E um bolinho cheio de poema chinês

Feijoada, farofa
Também tem por aqui
Tâmara, pistache, anis e pequi
Doce paquistanês e peixes da Dona Inês

Shawarma por acá es una tentación
Na mesa fronteriza, o tailandês comparte sua tradição
Aqui as culturas se convierten en una sola expresión
No limite da frontera e também na integração.
A comida é afeto e lembra, siempre, la niñez
De um lado ou outro da frontera

Cada qual tem sua vez
Por aqui se misturam
Os platos da avó com aromas
guarani, japonês, tailandês,
argentino, brasileiro, chinês
árabe, paquistanês e senegalês...

Um pé lá y otro acá.

4) Após a leitura do poema, identificar quais palavras e comidas conhecem, criar um cartaz com as comidas que aparecem no poema e identificar de qual país são para podermos compreender a diversidade cultural presente na fronteira.
5) Organizar a turma em grupo, para que possam listar quais comidas de diferentes países ou brincadeiras ou canções elas conhecem, e cada grupo será desafiado a criar uma estrofe para criamos um poema da turma.
6) O poema auxiliar a refletir sobre as diferentes culturas, línguas que circulam no grupo, e por vezes eles não conhecem ou sabem o quanto podem aprender uns com os outros.
7) Trabalhar o portunhol, a mistura das línguas, de modo a desmistificar que não há certo ou errado, mas podemos criar muitos formas e novas palavras inclusive para nos comunicarmos, o importante é estarmos todos integrados, e que não haja fronteiras entre nós.
O livro possui muitas poesias, que podem ampliar o repertório para criação de inúmeras atividades. Super indico!

Materiais:

Papel pardo ou graft para montar o cartaz.
Trazer o poema que será lido impresso ou em cartaz.
Livro: Poemário da Fronteira.
Folhas de sulfite, uma para cada grupo criar sua estrofe para compor nosso poema da turma.

Referências:

TALLEI, Jorgelina. OLIVEIRA, Renata Alves. Poemário da Fronteira. Editora PIPA. 2023. https://www.pipacomunica.com.br/livrariadapipa/produto/poemario-da-fronteira/

Juliana Fatima Serraglio Pasini
jfserraglio@gmail.com
UFRGS / RS

Jogo

Mapa das trajetórias

Ensino Fundamental 1 (6 a 11 anos de idade)

Descrição:

A atividade consiste em criar um jogo de tabuleiro simples, com a temática 'Trajetórias'. A ideia é criar um tabuleiro com uma trajetória de seu lugar de origem e/ou sua casa (início do tabuleiro) até o lugar em que se está e/ou um lugar novo/casa nova (fim do tabuleiro) é criar uma trajetória de como chegou neste lugar, inserindo lugares que passou e desafios pelo caminho.

O jogo consiste em:
-Tabuleiro: com início, percurso(casas) e local de chegada
-Dado de 6 lados: cada rodada jogar o dado para avançar no percurso (pode ser feito de papel)
-Peças/bonequinhos: tampinhas de garrafas são os personagens e andam no tabuleiro
-Cartas de papel colorido: cada desafio será proposto nas cartas, e de acordo com a descrição o personagem avança, fica uma rodada sem jogar ou volta casas do tabuleiro
-Desafios das cartas: vivências dos alunos, sejam boas ou ruins

Objetivo: fazer com que as crianças criem suas trajetórias em forma de jogo afim de compartilhar suas experiências para que outras crianças possam vivenciar de forma lúdica. É interessante uma conversa após o jogo sobre os sentimentos que surgiram na confecção e no ato de jogar.

Materiais:

Papel colorido, lápis de cor, canetinhas coloridas, cola, tesoura sem ponta, tampinhas de garrafas coloridas e muita criatividade

Referências:

A atividade proposta tem como base atividades realizadas em sala de aula, após discussões sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que se iniciou com o jogo realizado pela professora Ana Carolina Castro chamado 'Crianças Protagonistas'.

Sayuri Ferreira Kudo
sayurik88@gmail.com
Escola Parque 307/308 Sul / DF

Dinâmica

Práticas de Cacuriá

Público em geral

Descrição:

Um dos principais objetivos da atividade é trabalhar o respeito e a conexão entre os pares, a partir da diversão e alegria do
Cacuriá, apresentando um contexto sobre essa cultura vinda do Maranhão, conhecendo suas músicas e sua dança, procurando mostrar tanto o lado mais coreográfico, quanto livre e teatral.

Contextualizar e saber sobre suas origens, mostrar também um clipe feito pela Rosa Reis e o Cacuriá de Dona Teté e posteriormente conversar em roda, a partir disso conversar sobre o que vimos e tentar explicar sobre os sentimentos que o Cacuriá procura transmitir ao ser dançado. O restante da aula será todo feito com músicas do Cacuriá de Dona Teté, pra irmos já conhecendo suas letras, instrumentos e se soltando um pouco mais.
Iniciaremos um

Aquecimento do corpo todo e dos quadris, em roda e depois de maneira livre pela sala, com direcionamentos como:
* girar os braços para frente e para trás, como um catavento
* girar a cabeça, procurando alongar bem para todas as direções
* rodar o quadril
* e flexionar os joelhos, trabalhando os quadríceps

Agora começam atividades em duplas, em que os alunos vão interagir mais entre si, cada um de um lado da sala, primeiramente não se encostar, para depois encostar rebolando, sempre movimentando a saia ou os retalhos presos ao lado do corpo. A ideia é começar a criar a familiaridade com o rebolado e com realizá-lo em duplas, indo em direção à sua dupla com movimentos de quadril, arredondados e para os lados.

Em seguida, aprender a coreografia de Jabuti, conhecendo a sequência coreográfica e as suas dinâmicas, trocando de lugares e trabalhando em duplas. Procurando sempre respeitar os movimentos dos colegas e se divertir nessa dança coletiva e divertida.

Materiais:

caixa de som e se possível, saias longas ou longos retalhos de pano.

Referências:

O Cacuriá tem origem em São Luís do Maranhão, com o grupo Cacuriá de Dona Teté, o qual compõe as músicas e as sequências coreográficas. https://youtu.be/V7dLNRhw9yU?si=2lVLJK4S3R3KbsxC

Camila Beineke Kanekadan
camilabka@gmail.com
UFRGS - Licenciatura em Dança / RS

Dinâmica

Mostrando a língua

Creche e educação infantil (0 a 5 anos)

Descrição:

1. O professor, usando nariz de palhaço ou um elemento engraçado, como uma gravata gigante, entra no espaço com uma música alegre ao fundo. Ele pode fazer gestos exagerados e engraçados, como tropeçar de propósito, pode fazer uma apresentação engraçada de cada criança, perguntando seus nomes com uma voz exagerada e fazendo uma reverência para cada uma.

2) Em seguida, convida as crianças a andarem de maneiras engraçadas, explorar o espaço com movimentos amplos e exagerados, pode sugerir "ações de palhaço", como tentar pegar uma bola que "escapa" o tempo todo ou fingir que uma almofada é pesada demais para ser elevada.

3) Depois, propõe um jogo de espelho com as crianças, onde ele faz diferentes expressões verbais (alegria, surpresa, tristeza, curiosidade) e as crianças imitam. A ideia é que elas aprendam a ser sinceras e expressar suas emoções de maneira leve e divertida. Esse jogo ajuda as crianças a se sentirem mais confortáveis ao lidar com suas próprias emoções e as dos outros, em um contexto acolhedor e engraçado.

4) Na próxima atividade, o professor apresenta uma bola (ou balão) e diz que é uma bola "mágica" que faz as crianças rirem sempre que tocam nela. A bola é passada de uma criança para outra, e cada uma pode inventar uma maneira engraçada de pegá-la ou jogá-la. A ideia é que a bola funcione como um elemento de ligação entre elas, criando uma sensação de pertencimento ao grupo.

5) Para finalizar, o professor convida todas as crianças para um grande “abraço coletivo de palhaço”. Eles podem fazer isso de maneiras engraçadas, como se os braços fossem longos demais ou como se estivessem "presos" e não conseguissem se soltar. O objetivo é facilitar a interação social e a integração entre as crianças, criando uma conexão por meio do humor e do jogo teatral.

Materiais:

• Narizes de palhaço de espuma (ou algo que representa o palhaço, como chapéus ou fitas coloridas)
• Fantasias ou adereços simples (gravatas grandes, perucas etc.)
• Bolas de sopro ou balões
• Caixa de som com músicas divertidas e lúdicas
• Almofadas ou tapetes para o chão

Referências:

Inspiração: BALLAS, Márcio. O olhar do SIM: lições do palhaço e do improviso. TEDx Talks. Disponível em:

Mônica Fernandes Rodrigues Duhart
monica.rodrigues@unifenas.br
Unifenas / MG

Jogo

Jogo das conexões

Público em geral

Descrição:

O objetivo do jogo é formar um círculo com as pessoas a partir da identificação de interesses em comum. Uma pessoa começa compartilhando com o grupo algo que ela gosta. Se alguém do resto do grupo escuta algo que tem em comum com essa primeira pessoa, se conecta com ela por meio de um contato físico, pode ser dar as mãos, abraçar, tocar. Precisa ser rápido pois apenas uma pessoa por vez pode estabelecer a conexão. Em seguida, essa pessoa compartilha algo que gosta para atrair uma nova pessoa. Se o que for falado não atrair a ninguém, a pessoa falará novos gostos até conseguir uma conexão. Para completar o círculo, a última pessoa deve tentar encontrar algo em comum com a primeira pessoa.

Materiais:

Um espaço amplo e vazio

Referências:

Jennifer Jacomini
jennifer.jacomini@unb.br
Universidade de Brasília / Palhaços Sem Fronteiras Brasil / DF

Dinâmica

A tradução do espanhol e do português na contação de histórias a crianças venezuelanas migrantes e refugiadas

Ensino Fundamental 1 (6 a 11 anos de idade)

Descrição:

Após nos sentarmos no chão, formamos um círculo de aproximadamente 26 pessoas, intercalando crianças, com oito extensionistas professores e estudantes. Após contextualizarmos e perguntarmos sobre o São João na Venezuela, um dos extensionistas começou a contar Bumba meu boi em português, conferindo a compreensão por parte das crianças. Logo, a seguir, as crianças tentaram recontar a história em espanhol. A seguir desenvolvemos tarefas em equipe, atividades lúdicas e artísticas, terminando com todos dançando juntos.

Materiais:

Lápis de Cores, papel, mini-tesoura, fita-durex, cola, alguns panos coloridos TNT, balãozinho inflável.

Referências:

(Não informado)

Jogo

Maquina de ritmos

Crianças e jovens de idades variadas, Público em geral

Descrição:

O objetivo do jogo é fazer uma máquina através do movimento e som. O que é uma máquina? Uma máquina possui uma engrenagem que se completa e precisa de um ritmo para funcionar, cada uma com sua função, se completando e um ritmo conjunto. Em roda, uma pessoa inicia ao centro com um som e um movimento repetitivo, logo outras pessoas irão completando a máquina com outros sons e movimentos, de forma que ao final seja uma só máquina com um só ritmo. O mediador pode pedir para que haja variação de tempo desse ritmo, e o grupo deverá acompanhar. Após a máquina genérica pode se fazer variações temáticas da máquina, como amor, depois ódio (temas contrastantes) ou temas sugeridos pelo grupo de participantes do jogo.

Materiais:

Espaço amplo.

Referências:

Jogos para atores e não atores (2012) - Augusto Boal

Ana Carolina S. Castro
castro.carolina@aluno.unb.br
Universidade de Brasília / SEEDF / DF

Jogo

Ninguém com Ninguém

Crianças e jovens de idades variadas, Público em geral

Descrição:

Em duplas, com uma pessoa ficando sempre de fora. Essa pessoa é a líder e indicará em voz alta, as partes do corpo com as quais as parceiras deverão se tocar, por exemplo: cabeça com cabeça (as parceiras deverão se tocar com a cabeça), pé direito com cotovelo esquerdo (o pé de uma parceira deverá tocar o cotovelo esquerdo do outro e vice-versa se for possível). Os contatos corporais são cumulativos, não se desfazendo até que se torne impossível obedecer novas instruções. As participantes podem fazer contatos sentados, em pé, deitados. Quando for impossível continuar, a líder dirá: “ninguém com ninguém” e todos trocam de duplas, a que sobrar vira líder.

Materiais:

Espaço amplo.

Referências:

Jogos para atores e não atores (2012) - Augusto Boal

Ana Carolina S. Castro
castro.carolina@aluno.unb.br
Universidade de Brasília / SEEDF / DF

Jogo

Contando Histórias:
Verdade ou Mentira

Ensino Fundamental 2 (11 a 15 anos de idade), Ensino Médio (15 a 18 anos de idade), Público em geral

Descrição:

Originalmente em duplas uma pessoa conta uma história para outra, após a contação a dupla irá contar as histórias para a turma. Entretanto, a dupla poderá mudar o autor da história e trocar as histórias contadas. A turma terá que descobrir se aquela história aconteceu realmente com aquela pessoa ou com sua dupla. É um jogo muito interessante para o dia a dia em sala de aula, tanto pela possibilidade de ouvir e contar histórias, como também para se introduzir debates relacionados as narrativas midiáticas.

Materiais:

Espaço amplo.

Referências:

Jogos para atores e não atores (2012) - Augusto Boal

Ana Carolina S. Castro
castro.carolina@aluno.unb.br
Universidade de Brasília / SEEDF / DF

Jogo

Batizado Mineiro

Crianças e jovens de idades variadas, Público em geral

Descrição:

No jogo Batizado Mineiro, presencialmente, em roda, cada pessoa vai ao centro e diz seu nome e uma característica/um adjetivo que possui, com um movimento e um ritmo diferentes. Quando todos fizerem, tenta-se lembrar a característica, som e o movimento com ritmo de cada pessoa. Para sua versão online, foi feita a seguinte alteração: se fala o nome com um movimento e ritmo diferentes, logo em seguida, todos repetiam. Aqueles e aquelas que sem câmera, podem participar apenas utilizando o microfone.

Materiais:

Para a versão tradicional, espaço amplo. Para versão online, microfone e ou câmera.

Referências:

Jogos para atores e não atores (2012) - Augusto Boal

Ana Carolina S. Castro
castro.carolina@aluno.unb.br
Universidade de Brasília / SEEDF / DF

bottom of page